02/09/2015 08h38 – Atualizado em 02/09/2015 08h38
As indefinições quanto a novas filiações partidárias continuam mesmo quase na reta final do prazo estipulado pela legislação eleitoral. O momento turbulento que vive político e partidos, porém, é possível até que essas mudanças ocorram no último minuto da data prevista. Alguns que já tinham definido o rumo que seguiriam, já estão devidamente em seus novos abrigos. No entanto, muita gente ainda está sob a égide da incerteza e pode, com isso, escolher o pior caminho. Muitos deles também sabem que o futuro é uma incógnita.
MUNIÇÃO
Enquanto a operação ‘Coffee Break’ movimenta diariamente o noticiário político da Capital, a outra, que lhe deu respaldo e provas, se mantém longe dos holofotes. Denominada de ‘Lama Asfáltica’, esta operação foi quem estourou o escândalo da corrupção em Mato Grosso do Sul enquanto os envolvidos nem imaginavam que tinham tido seus passos investigados. Provas em vídeo e em gravações telefônicas não deixam dúvidas sobre os crimes praticados. O trabalho em conjunto das duas investigações pode levar muita gente pra cadeia.
EM APUROS
O Gaeco promete rigor nas investigações e severa punição a quem for considerado culpado. Para isso, abriu uma série de oitivas a fim de se abastecer do máximo de informações e tentar encontrar contradição nos depoimentos dos investigados. Entretanto, só o tempo vai dizer quem é quem dentro da organização criminosa que assustou a todos pela ousadia e pelo desprezo à Justiça. A certeza da impunidade era tamanha que nem se preocupavam em deixar rastros. Ou seja, eles fizeram tudo sem temer até a Justiça Divina.
VOO INSEGURO
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, aterrissa hoje em Campo Grande trazendo na bagagem a esperança de dias melhores para produtores rurais e prefeitos que convivem hoje com um terror dos diabos na região sul do Estado por conta das invasões de terras. Ele se reúne com governador Reinaldo Azambuja (PSDB) para discutir os conflitos por terra em Antônio João.
CONFLITO
Em solo sul-mato-grossense, o ministro da Justiça deve se reunir também com representantes dos produtores rurais e dos índios. “O ministro quer conhecer todos os pontos do conflito e encontrar saída rápida que atenda os lados da disputa”, adiantou o senador Waldemir Moka (PMDB-MS). A coisa anda tão feita por aqui que a Assembleia Legislativa analisa a criação de uma CPI para investigar a responsabilidade do Cimi nas invasões de áreas produtivas.
