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sábado, 20 de julho de 2024

GATILHO

08/09/2015 09h10 – Atualizado em 08/09/2015 09h10

Dias depois da morte de um índio em Antonio João, Zeca do PT usou a tribuna da Câmara dos Deputados para alertar as autoridades sobre o clima de tensão em Mato Grosso do Sul. Lamentou o fato de o crime ter sido praticado, segundo ele, com armas de fazendeiros da região. Apesar disso, o deputado petista cobrou providência em torno de uma negociação que resulte na concessão de terras à comunidade indígena e na indenização dos produtores rurais de boa fé.

PESADELO

Nem bem reassumiu o cargo e o prefeito Alcides Bernal (PP) já enfrenta nova pressão em Campo Grande. É que o MPE-MS (Ministério Público Estadual) vai abrir inquérito civil para apurar eventual ato de improbidade administrativa envolvendo o progressista e o ex-secretário municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação, Semy Ferraz. De acordo com a edição da última terça-feira (8) do Diário Oficial do órgão, Bernal e Ferraz teriam descumprido ordem judicial.

CADÊ TU?

Os comentários ontem no desfile de 7 de Setembro, nas rodinhas políticas de Campo Grande, eram sobre o paradeiro do ex-governador André Puccinelli, principal líder político do PMDB em Mato Grosso do Sul. Uns dizem que o homem está na Itália, por isso teria protelado seu depoimento no Gaeco para falar sobre a Operação Lama Asfáltica. No entanto, a assessoria do italiano jura de pés juntos que ele está em solo sul-mato-grossenses, curtindo algum lugar tranqüilo no interior do Estado.

FINALMENTE

Apesar do descaso com os municípios, parece que a pressão dos prefeitos tem servido para orientar alguém na cúpula do Congresso Nacional. O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por exemplo, defende o fim de alguns programas sociais. A ideia agrada ao presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de MS), Juvenal Neto (PSDB). O dirigente municipalista alega que o governo cria os programas sociais e as prefeituras pagam a conta, onerando ainda mais os cofres públicos.

EXAGERO

Para se ter uma ideia, somente o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome tem 2 mil programas, o que, segundo Cunha, é preciso ter arrecadação de impostos para sustentar tudo isso. Enquanto isso, os prefeitos são obrigados a cumprir as metas constitucionais com educação e saúde e ainda por cima custear uma despesa que quem criou não foram eles.

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