17/09/2015 09h10 – Atualizado em 17/09/2015 09h10
A Justiça do nosso vizinho Mato Grosso que dar fim à liberdade do ex-governador Silval da Cunha Barbosa (PMDB) após condená-lo à prisão por desvio de recursos públicos. O homem escafedeu-se depois que a decisão de uma juíza, de colocá-lo atrás das grades, vazou os muros do Fórum de Cuiabá e se tornou pública. Considerado foragido, ele é caçado pelas forças policiais do Estado e do país. Pelas proximidades com a fronteira, a Bolívia pode ter sido a válvula de escape do peemedebista até este momento. A casa, literalmente, caiu pra ele.
REQUENTADO
A Câmara de Vereadores não aceita a decisão da Justiça que reconduziu Alcides Bernal (PP) ao cargo de prefeito de Campo Grande e recorreu à mesma instância para anular o ato. No entanto, a cassação do mandato do progressista se deu por meio de uma Comissão Processante, instalada após dois empresários entrarem com pedido para impedir que ele continuasse à frente do Paço Municipal. Entretanto, gravações da Polícia Federal revelaram que houve manipulação do resultado por meio de muito dinheiro envolvido na votação. E agora José.
ATRASADA
Tudo caminha para que as regras que valeram para as eleições anteriores continuem a valer nas de 2016. A reforma em votação no Congresso continua indefinida e, com isso, sua aprovação poderá comprometer as regras do próximo pleito, que exigem um ano de antecedência. Caso não seja aprovada até o fim deste mês, não haverá mais tempo hábil para que o Tribunal Superior Eleitoral a coloque em prática. Esse retardamento também pode ser visto com o proposital, pois os interessados nas brechas existentes não têm interesse em regras mais rígidas.
INSOLVÊNCIA
Continua cada vez mais difícil à sobrevivência política de boa parte dos prefeitos sul-mato-grossenses, isso porque o governo da presidente Dilma deu um verdadeiro presente de grego aos municípios ao lançar programas e mais programas sociais sem indicar a fonte de receita. O PSF (Programa Saúde da Família) é um dos exemplos do descaso. Cada equipe custa em torno de R$ 50 mil mês, mas a União só libera R$ 10 mil. Moral da história: o restante, R$ 40 mil, sobra para as prefeituras pagarem.
RESPEITO
A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul fez nesta ontem um minuto de silêncio em decorrência da morte do ex-deputado estadual Oscar Goldoni, ocorrida na terça-feira, em Pota Porã. O presidente da Mesa Diretora, Junior Mochi (PMDB), disse em entrevista coletiva que a Casa tem discutido e encarado com preocupação a ausência de um Plano Nacional de Fronteiras que aumente a segurança nos municípios do estado. Em nota, a Assomasul, também lamentou o falecimento do ex-prefeito, enviando condolências à família enlutada.