06/10/2015 08h39 – Atualizado em 06/10/2015 08h39
O Partido dos Trabalhadores se mantém calado sobre candidatura própria à prefeitura da Capital nas eleições do ano que vem. Nenhum nome até agora veio a público para manifestar o desejo de comandar o Paço Municipal a partir de 2017, mesmo sendo esse o principal objetivo de muita gente. O nome que o partido tinha no bolso do colete para a missão resolveu bater em retirada rumo à outra sigla, onde alimenta o sonho de ser o prefeito dos campo-grandenses. Como o tempo é mais curto que coice de porco, resta ao PT juntar os cacos e tentar a sorte.
BARATA TONTA
Outro que segue sem definição quanto à candidatura própria na Capital é o PMDB. Envolto em escândalo em Mato Grosso do Sul, o partido não sabe por onde começar a construir esse projeto para voltar ao comando do Executivo Municipal. Após perder em 2012, com Giroto, agora parece que perdeu o rumo de vez e patina nas pedras que espalhou pelo caminho. Mesmo que descubra um nome que encare o desafio, sabe que o desgaste pode contaminar o projeto e acabar de vez com a pretensão de dar a volta por cima.
INVESTIMENTOS
Durante evento de Congresso de Engenharia ocorrido em Campo Grande , o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) anunciou que o governo deve lançar em 2016, pacote de R$ 270 milhões para fazer recuperação urbana em todos os 79 municípios de Mato Grosso do Sul, recapeamento, sinalização e segurança de tráfego. O anúncio deve ter animado o presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Juvenal Neto (PSDB), que, junto com os demais colegas prefeitos, aguarda com expectativa novos investimentos nos municípios.
HERANÇA
O ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad, está animado que só desde que assumiu o comando do PTB em Mato Grosso do Sul, após puxar o tapete de Ivan Louzada, com aval da cúpula nacional da legenda. Só que ainda não sabe o tamanho do abacaxi que tem para descascar, que é uma dívida de mais de 6 milhões que o partido tem com uma empresa de publicidade. Dizem que a dívida milionária foi contraída no mandato do então presidente e ex-deputado federal Antonio Cruz, que teria contratado a empresa para fazer sua campanha a prefeito da Capital.
BALAIO DE GATO
Algum causídico poderia explicar qual é a real situação jurídica da Capital neste momento. Senão vejamos: Alcides Bernal (PP) teve o mandato cassado pelos vereadores, que hoje são investigados por terem vendido o voto para tirá-lo do poder. Assumiu o vice, Gilmar Olarte (PP), preso por suspeita de comandar o esquema com os parlamentares. Agora, o Gaeco pede o afastamento de Bernal. E quem assumiria o cargo numa eventual saída do progressista seria o atual presidente da Câmara, também envolvido no escândalo. Rolo puro!