31/10/2015 08h10 – Atualizado em 31/10/2015 08h10
O Portal da Transparência, lançado ontem por Reinaldo Azambuja (PSDB), serviu para desnudar aquilo que sempre foi tabu em administrações anteriores, ou seja, o quanto cada funcionário ganha para prestar seus serviços ao povo. Nem o próprio governador escapou da divulgação de seus proventos. Como prometeu reduzir seu salário logo que assumiu o cargo, cumpriu e está lá para quem quiser conferir.
Com isso, o salário da vice-governadora Rose Modesto aparece maior que o do Chefe do Executivo. Detalhe: diferentemente dele, ela não topou a redução.
NOVOS RUMOS
É bom explicar que não é só de gastos com salários que o portal vai tratar. Todas as despesas com a máquina pública vão estar lá para que qualquer cidadão tenha acesso. Além do mais, tudo que o governo arrecadar vai estar postado no portal e, assim, o povo vai ter uma noção mais clara do que acontece nos bastidores do poder. Sem medo de dar transparência a seus atos, o governador Reinaldo Azambuja inaugura um novo jeito de gerir a coisa pública para atender os anseios da população do Estado. São os novos tempos da política sul-mato-grossense.
FARPAS
Por conta de depoimento da vereadora Luiza Ribeiro (PPS) ao Gaeco, vazado nas redes sociais, a peemedebista Carla Stephanini contra-atacou a colega em discurso ontem na Tribuna da Câmara. Até o marido de Luiza foi citado no inflamado discurso dela sem que houvesse réplica da socialista. Quem aparteou a fala da parlamentar foi Alex do PT, que defendeu Luiza e não poupou adjetivos ao ex-governador André Puccinelli (PMDB) e sua turma. Pelo jeito, sessões nada amistosas vão ocorrer daqui pra frente naquela Casa. E sai de baixo.
SEM SERVIÇO
Líder do bloco suprapartidário na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Paulo Corrêa (PR) encontrou uma maneira ousada na tentativa de por fim ao conflito agrário em MS. Ele quer que o governo do Estado deixe de pagar o serviço da dívida (juros) com a União por um período de seis para capitalizar o Fepati (Fundo Estadual para aquisição de terras indígenas). “A questão indígena deveria ser revolvida pelo governo federal, que não indeniza os proprietários rurais, adquirindo terras para demarcar as áreas consideradas indígenas. Isso é um jeito de resolver o problema, mas fica cômodo para a União”, reclamou a ao apresentar a indicação.
LUTO
O presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Juvenal Neto, lamentou a morte do prefeito afastado de Bela Vista, Renato de Souza Rosa, ocorrida na manhã de quinta-feira (29).
“Recebemos com muito pesar a notícia sobre o falecimento dele, porque o doutor Renato era um grande administrador público e um companheiro na luta municipalista”, assinalou o dirigente, ao se dizer consternado com o fato. A entidade enviou as condolências a família enlutada.