13/11/2015 07h52 – Atualizado em 13/11/2015 07h52
O ex-deputado federal e ex-secretário de Obras do Estado, Edson Giroto (PR), deve estar arrependido de não ter sido candidato à reeleição no pleito do ano passado. Atendendo pedido do amigo André Puccinelli (PMDB), governador à época, decidiu ficar até o final da gestão para tocar as obras que estavam em andamento. Mesmo assim, não conseguiu concluir grande parte delas, entre as quais, a do Aquário do Pantanal. Sem mandato e, por consequência, sem foro privilegiado, ficará exposto ao relento e sujeito às interpretações da lei até decisão final da Justiça.
UNIDA
O deputado Marquinhos Trad conseguiu sua tão sonhada ‘carta de alforria’ e já pode voar para onde quiser sem medo de perder o mandato. O passaporte carimbado e assinado foi anunciado pelo PMDB esta semana em nota oficial distribuída à imprensa. Candidatíssimo a prefeito da Capital, o membro do clã Trad deve assinar ficha de filiação ao PSD, partido que lhe foi entregue pelo seu presidente nacional, ministro das Cidades, Gilberto Kassab. Com isso, a sigla deve buscar o apoio do PTB, atualmente sob a direção de outro Trad, o ex-prefeito da Capital, Nelsinho.
GAVETA
O que já era esperado aconteceu ontem na Câmara de Vereadores da Capital. A comissão Processante criada para investigar e, cassar, se fosse o caso, o prefeito afastado, Gilmar Olarte (PP), foi definitivamente arquivada. Por ter sido afastado e preso pela Justiça, dificilmente ele volta a comandar o Paço Municipal. Deve brigar agora para continuar sendo vice, cargo para o qual foi eleito. Daqui pra frente, porém, ninguém sabe o que pode acontecer, pois o atual prefeito também depende de julgamento para continuar no cargo. O tempo é quem vai dar a resposta final.
DIFÍCIL
Com o FPM (Fundo de Participação dos Municípios) em queda, os prefeitos sul-mato-grossenses devem apertar orçamento no fim do ano, alguns dos quais até correndo o risco de não pagar o décimo terceiro salário dos servidores públicos municipais. Mas a situação não está ruim só por aqui não, já que em nível nacional o cenário será ainda mais pessimista no mês de janeiro, segundo a Secretaria do Tesouro Nacional. Há uma sinalização de queda nominal de 11,5% em comparação com janeiro de 2014.
DITO E FEITO
Magoada, a deputada estadual Mara Caseiro (PTdoB) prometeu e cumpriu, votando contra a proposta que aumenta a alíquota do ITCD (Imposto sobre a Transmissão “Causa Mortis” e Doação) de 2% e 4% para índices de 3% e 6%, como parte do pacote de ajuste fiscal do governo de Mato Grosso do Sul. A proposta foi votada ontem em redação final, por ter sofrido emendas, e segue para sanção do governador Reinaldo Azambuja (PSDB). O motivo é que o líder do governo n Assembleia Legislativa, Rinaldo Modesto (PSDB) jurou de pés juntos que a deputada seria indicada para a relatoria da CPI do Genocídio, mas mudou de ideia, substituindo-a pela peemedebista Antonieta Amorim.