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sábado, 20 de julho de 2024

CONFLITO

03/12/2015 08h42 – Atualizado em 03/12/2015 08h42

O deputado estadual Zé Teixeira (DEM) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa, na sessão de ontem, para criticar audiência pública ocorrida em Brasília, por proposição do Ministério Público Federal, sobre as demarcações das terras indígenas. Segundo o ele, somente estavam presentes entidades vinculadas aos índios e não foi possível esclarecer a posição dos produtores rurais, que também estão envolvidos nos conflitos pela terra.

TIRO NO ESCURO

Enquanto alguns saem, outros desejam entrar para o PMDB, partido que ao longo do tempo comandou o Estado e a Capital, mas perdeu a ambos pelo desgaste e chamuscado por denúncias. A bola da vez é o deputado Márcio Fernandes, do PTdoB, que quer deixar a legenda que o conduziu e o reconduziu ao mandato de deputado estadual, para tentar enfrentar as urnas nas eleições que vão eleger o próximo prefeito da Capital. Sem chances de tentar o posto pelo chamado peemedebezinho, deve buscar o novo abrigo na esperança de ser o ungido do partido.

À MÍNGUA

Muita gente está intrigada com o fato de a classe política, com raras exceções, virar as costas para o senador Delcídio do Amaral (PT-MS). Afinal, até um dia antes de ser preso, ele era o líder do governo no Senado e tentava, a todo custo, aprovar as matérias de interesse do Poder Executivo. O que é pior ainda é parte deles tentar barganhar a permanência de Eduardo Cunha (PMDB) na presidência da Câmara dos Deputados para livrar a presidente Dilma Rousseff de um possível impeachment. A isso se denomina ‘perder os anéis para conservar os dedos’. Coisa pior não pode existir.

LOBBY

A Assembleia aprovou ontem a proibição da operação dos serviços do aplicativo Uber em MS, cujo projeto de lei foi apresentado pelo deputado João Grandão (PT), em defesa de um tremendo lobby dos taxistas.
O presidente do Sindicato dos Taxistas, Bernardo Quartin, usou a tribuna para agradecer. “A categoria agradece o apoio de vocês. Entendemos como um reconhecimento e respeito para que possamos continuar desenvolvendo o nosso trabalho. Quero deixar claro que não somos contra concorrência, desde que ela seja leal. A utilização de aplicativos não cadastrados por nossos reguladores é trabalho clandestino”, advertiu.

PELO EM OVO

Nada contra tentar descobrir quem matou uma onça pintada na região do Pantanal sul-mato-grossense e punir o responsável ou os responsáveis. Afinal, é crime ambiental e a lei prevê severa punição a quem abate animais, principalmente espécies em extinção. Mas daí a contratar o famoso perito Badan Palhares, aquele mesmo que sustentou a tese de que a namorada matou PC Farias e depois se suicidou, é, no mínimo, achar que vive em um Estado sem problemas financeiros. Até porque, já tinham verificado que o animal tinha sido morto com um tiro testa.

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