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quarta-feira, 27 de novembro de 2024

ÁGIL

19/12/2015 08h02 – Atualizado em 19/12/2015 08h02

Causou surpresa a celeridade da Justiça sobre o caso de pedofilia descoberto na Capital com a participação de políticos e empresários. Em menos de um ano após o fato vir à tona e os envolvidos já estão sentenciados. Claro que ainda cabe recurso por parte dos réus, mas já é um bom sinal de que crimes como esse precisam de respostas rápidas à sociedade por parte do Poder Judiciário. A dureza das penas pode inibir essa prática delituosa que muitos ainda insistem em cometer. Nesse caso, porém, a proteção da família é fundamental.

PGR

A Procuradoria-Geral da República apresentou mais uma denúncia ao STF referente às investigações da Operação Lava Jato, desta vez contra o deputado Vander Loubet (PT-MS). Loubet é acusado de formar organização criminosa relacionada à BR Distribuidora, lavagem de dinheiro e de corrupção passiva no valor de R$ 1 milhão entre 2012 e 2014, junto a outras quatro pessoas: o ex-ministro Pedro Paulo Leoni Ramos, ligado ao senador Fernando Collor (PTB-AL), Ademar Chagas da Cruz, Fabiane Karina Miranda e Roseli da Cruz Loubet.

ENTREGA

A denúncia pede a perda do mandato de Vander e a perda de função pública para os condenados detentores de cargo público. Dentre os fatos da investigação está o de que a Polícia Federal detectou que ele fez viagens no mesmo avião, para o mesmo destino, com o lobista Jorge Luz, suspeito de pagar propina referente a contratos da Petrobras. Em delação premiada, o doleiro Alberto Youssef contou que a pedido do ex-ministro Pedro Paulo Leoni Ramos, ex-chefe da área de inteligência do Palácio do Planalto no governo Collor, fez entregas de dinheiro a um “emissário” de Vander, o advogado de Campo Grande (MS) Ademar Chagas da Cruz.

FIM DE LINHA

Três Lagoas, terceiro maior colégio eleitoral de Mato Grosso do Sul, pode ficar sem o PMDB na disputa pela prefeitura. Após uma hegemonia de 20 anos no poder e na qual teve a hoje senadora Simone Tebet como prefeita, o partido deve ficar de fora da disputa. Não se sabe, porém, se essa decisão vem do desgaste da sigla no plano local ou em nível nacional. Fato semelhante ocorreu em 2012 na Capital, quando o candidato peemedebista perdeu para o inexpressivo PP. Com essa decisão, o tucano Guerreiro pode guerrear com adversários bem menos perigosos.

ÁGIL

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