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sábado, 20 de julho de 2024

TA DIFÍCIL

14/01/2016 08h46 – Atualizado em 14/01/2016 08h46

Os reveses judiciais sofridos pelo PT são seus maiores entraves nas eleições municipais de outubro. Quem é petista e pensa em se candidatar ou vai tentar a reeleição não sabe nem por onde começar o discurso para convencer o eleitor. Temendo o desgaste, muitos abandonaram a legenda para tentar se livrar da estrela vermelha, que já foi símbolo de sonho e poder. A realidade do momento, no entanto, não permite romantismo e, muito menos, lerdeza na hora de tomar as decisões. Cada um busca se agarrar como pode para não perder o espaço que conquistou.

MARCAS

Situação semelhante ao PT vive o PMDB, adversário em nível estadual, mas aliado e principal avalista do projeto de governo da presidente Dilma. Além do desgaste natural por estar entrelaçado à gestão petista, ainda vive às voltas com o comportamento nada recomendável de um dos seus principais expoentes, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Sob a mira do procurador-geral da República, o peemedebista se tornou o principal problema do partido. Em MS, onde reinou absoluto por muito tempo, vive como cachorro caído de caminhão de mudança, ou seja, perdido.

PROBABILIDADES

Quem vier com algo novo e comportamento acima de qualquer suspeita terá grande vantagem em outubro, principalmente aquele que pretende disputar cargo no Poder Executivo. Engana-se quem pensa que apenas uma maquiagem no visual e na retórica vai convencer o ressabiado eleitor, que já se fartou de promessas vãs ao longo do tempo. Por essas e muitas outras razões, o nome que vai ocupar a principal cadeira da Capital a partir de 2017 pode vir de onde menos se espera. Por isso, muitos querem se aventurar nessa empreitada.

PERSEGUIDO

Em mais uma intervenção em favor do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, o deputado federal Carlos Marun (PMDB-MS) acusou, recentemente, os adversários do correligionário de usá-lo como “boi de piranha diante dos graves crimes que estão ocorrendo no País”. Na nova defesa que fez de Cunha, Marun disse que a Procuradoria-Geral da República está produzindo manchetes para jornais e não, necessariamente, provas contra o parlamentar carioca.

DE OMBROS

Ao voltar a defender Cunha, Marun também deu de ombros nas críticas que tem recebido de eleitores e adversários acerca de sua proximidade com o presidente da Câmara. Falou que já esperava tais manifestações e que, caso venha eventualmente a ser indicado pelo PMDB para disputar a prefeitura da Capital, não acredita que a defesa que tem feito do parlamentar carioca possa atrapalhar tal projeto político.

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