28/01/2016 08h01 – Atualizado em 28/01/2016 08h01
Mais nomes começam a aparecer como candidatos a candidato à prefeitura da Capital. Um deles é do deputado estadual Márcio Fernandes, que deixou o PT do B e quer se abrigar no PMDB. Pupilo do ex-governador André Puccinelli (PPMDB), ele vê condições de receber apoio substancial da legenda a uma eventual campanha sua. Outro nome de peso é o do senador Waldemir Moka, um dos próceres do partido em Mato Grosso do Sul. Ele sempre ensaiou disputar o comando do Capital, mas nunca levou a cabo essa ideia. Desta vez, aguarda as articulações internas em silêncio. Vai daí que…
ESPINHO
O deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM) é outro nome que surge no cenário político de Campo Grande como alternativa do partido para a disputa do comando da Capital. Mas como no meio do caminho há uma pedra, ou haverá, o moço hesita em se lançar na mídia para não ser fritado antes do tempo.
O caso Gisa é o ‘calcanhar de aquiles’ do democrata que, inclusive, já foi denunciado à Justiça pelo Ministério Público Federal. Enquanto não for julgado, ele pode sim postular o cargo.
BARBA E CABELO
Tudo indica que o PSDB vai ‘tratorar’ seus adversários em Mato Grosso do Sul e fazer o maior número de prefeitos e vereadores de sua história. O que mais se ouve nas rodinhas políticas é gente falando em pular para o barco tucano para não ficar à deriva. O pessoal do interior, principalmente, enxerga o bom momento da gestão do governador Reinaldo Azambuja e garante que vai levar sua bandeira até o fim.
Isso tudo vai ter efeito positivo nas urnas e pode surpreender ainda mais quem antes não acreditava nessa reviravolta da política pantaneira.
IMPROBIDADE
O ex-governador André Puccinelli (PMDB) e três ex-colaboradores de seu governo acabam de virar réus em ação civil pública, por ato de improbidade administrativa, movida pelo MPE (Ministério Público Estadual). Além de Puccinelli, foram arrolados na ação o ex-secretário de Fazenda, Mario Sérgio Lorenzetto, o ex-adjunto da pasta, André Luiz Cance, e o ex-superintendente de Gestão da Informação, Daniel Nantes Abuchaim. Também é citado na ação o empresário João Baird, dono da Itel Informática.
PRÓXIMOS
Segundo o MPE, a empresa de Baird teria embolsado mais de R$ 252,5 milhões oriundos do governo de Puccinelli, via serviços terceirizados, em sua maioria supostamente de forma irregular. Em troca, o empresário teria feito robustas doações, ao longo dos anos, às campanhas eleitorais do PMDB. Segundo o MPE, a proximidade de Baird com o governo do peemedebista, desde os idos de 1990 e que se tornou mais sólida nas duas administrações de Puccinelli, teria permitido supostas negociatas nebulosas entre os dois lados.