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segunda-feira, 25 de novembro de 2024

NO PALITO

06/02/2016 09h24 – Atualizado em 06/02/2016 09h24

Nem familiar bem próximo ao clã arrisca um palpite sobre quem da família Trad será o candidato a prefeito de Campo Grande. Os irmãos Nelsinho (PTB) e Marquinhos (PSD) trabalham – cada um a seu jeito – para se viabilizar na disputa pelo cargo mais cobiçado do Estado nas eleições deste ano. A primeira escolha, porém, passa longe do eleitor, que ficará à espera de um deles para opinar na urna. A decisão de quem vai ser o ungido deve ficar restrito ao seleto grupo de parentes. Para analistas, um enfrentamento entre eles está totalmente fora de cogitação.

DILEMA

O PMDB continua sua indefinição quanto ao nome que pretende lançar à prefeitura da Capital nas eleições de outubro. Já se falou no deputado federal Carlos Marun, senador Waldemir Moka, vereadora Carla Stephanini e até no ex-governador André Puccinelli, que nega uma possível candidatura. Como o partido é grande e tem tradição no Estado, deve escolher o nome após consultar o eleitor por meio de pesquisa de intenção de voto. Um dos grandes problemas enfrentados pela sigla é o desgaste por avalizar o governo da presidente Dilma e por escândalos da Lama Asfáltica.

EXPLICAÇÕES

O vice-prefeito e ex-prefeito da Capital, Gilmar Olarte (PP), depôs ontem na Justiça sobre processo em que é acusado de agiotagem. Ele e ex-colaboradores ficaram frente a frente com os homens da toga para explicar tudo o que consideram uma grande armação. Algumas provas, como cheques, por exemplo, foram retiradas do processo porque ficou comprovada a falsificação de algumas assinaturas. Se culpados ou inocentes, somente a Justiça e o tempo vão poder confirmar. Outras acusações devem vir pela frente via Operação Coffee Break.

FRUSTRAÇÃO

As prefeituras começam 2016 sem perspectivas de melhora e já no segundo mês do ano amargam novas quedas do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), a principal fonte de receita dos municípios juntamente com o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). De acordo com dados da CNM (Confederação Nacional de Municípios), da qual a Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) é filiada, os repasses acumulados do FPM até agora são 12% menores do que em 2015.

QUEDA

Apesar dos números preocupantes do FPM, o presidente da Assomasul e prefeito de Nova Alvorada do Sul, Juvenal Neto (PSDB), já havia alertado aos colegas sobre as dificuldades a serem enfrentadas em 2016. A primeira transferência do FPM de fevereiro será creditada na conta das prefeituras na próxima quarta-feira (10), cujo valor será de R$ 4.976.885.762,34, já descontada a retenção do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) para todos os municípios brasileiros.

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