11/03/2016 09h30 – Atualizado em 11/03/2016 09h30
A bancada do PDT na Assembleia Legislativa está reduzida a apenas um deputado após o anúncio de Felipe Orro em deixar o partido. Sem conseguir vender seu projeto de candidato a prefeito da Capital à direção da sigla, ele resolveu picar a mula na direção possivelmente do PSDB, do governador Reinaldo Azambuja, que tem maior representatividade na Casa.
Com isso, a ideia de candidatura do ex-brizolista vai literalmente para o esquecimento.
PRA CRISTO
Pelo menos dois deputados estaduais já deixaram a bancada pedetista na Assembleia Legislativa – Beto Pereira e Felipe Orro. Igualmente convidado a se filiar ao PSDB do governador Reinaldo Azambuja, George Takimoto ficou de dizer se aterrissa no ninho tucano ou fica para apagar as luzes.
O discurso dos dois que deixaram a sigla brizolista é que o culpado pela debandada é o deputado federal Dagoberto Nogueira, presidente da executiva regional, que soube – digamos assim — ciscar para dentro.
EM COMPROMISSO
Aliás, virou moda todo mundo dizer que é pré-candidato a prefeito de Campo Grande como se isso fosse a coisa mais normal do mundo. Alguns deles, inclusive, não têm a menor identificação com o povo e muito menos são conhecedores dos problemas que a cidade tem e enfrenta. Felizmente, porém, o tempo e o juízo de dirigentes partidários vão corrigindo essas distorções e colocando as coisas nos eixos.
Que os interessados em conquistar esse feito tragam na bagagem conhecimento e vontade de servir ao povo e não se servir dele.
NA FÔRMA
Mais um partido está prestes a ser criado no Brasil. É o RAIZ, da deputada federal por São Paulo, Luiza Erundina, cujo significado da sigla ainda é um mistério. A ex-prefeita da capital paulista pelo PT e atualmente com mandato pelo PSB, diz que vai deixar a legenda que a abriga por divergências ideológicas.
No entanto, deverá se abrigar no PSOL até que sua nova criação seja efetivamente consumada e aceita pelo Tribunal Superior Eleitoral. Como se não bastasse a quantidade já existente, vem aí mais esse para dar opção àqueles que não têm compromisso ideológico.
PACTO
Durante a abertura do 1º Workshop Pensando a Administração Pública, ontem na Capital, o presidente da Assembleia, Junior Mochi (PMDB), defendeu um amplo debate relacionado ao “pacto federativo”, imprescindível para a definição das competências tributárias dos entes da federação e os encargos ou serviços públicos pelos quais são responsáveis.
A fala do peemedebista agradou aos prefeitos, que vivem cobrando uma melhor distribuição do bolo tributário nacional, atualmente centralizado nos cofres da União.