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sexta-feira, 19 de julho de 2024

REGIME FORÇADO

15/04/2016 10h08 – Atualizado em 15/04/2016 10h08

Já tem gente se dizendo em estado famélico após ter os bens bloqueados pela Justiça de Mato Grosso do Sul. Os valores saltam aos olhos de qualquer um e, por essa razão, o poder judiciário resolveu garantir uma eventual devolução em caso de condenação do acusado.

Ao se colocar na condição de não poder colocar a comida na mesa da família, o político em questão se esquece que administrou para cidadãos que vivem de salário mínimo e até para quem não tem renda, mas, mesmo, assim, eles sobrevivem às intempéries. Será que é pra tudo isso?

DESVIO

Como se não bastasse tudo isso, mais uma ação de ressarcimento aos cofres públicos foi protocolada na Justiça pelo atual prefeito da Capital, Alcides Bernal (PP), contra o ex, Nelsinho Trad (PTB). O caso se refere ao Gisa, um programa de agendamento de consultas por telefone implantado na rede pública de saúde, mas que nunca funcionou.

Os valores à época eram milionários e, mesmo assim, não fizeram com que o projeto funcionasse como fora prometido. Já até existem ações na Justiça a pedido do Ministério Público Federal exigindo a condenação dos responsáveis.

EM ESPERA

O deputado estadual Flávio Kayatt (PSDB) não deve ser candidato a prefeito de Ponta Porã nas eleições de outubro. Ele pretende esperar pela vaga que seria do ex-deputado Antônio Carlos Arryo (PR) no Tribunal de Contas do Estado, embora não exista oficialmente pedido de aposentadoria do titular da vaga, José Ricardo Cabral. Como naquela Corte tudo acontece sempre de acordo com o desejo de quem está no poder, tudo pode acontecer de uma hora para outra.

Isso significa que um pedido para vestir o pijama mais cedo pode surgir de forma inesperada e, com isso, abrigar o homem.

VAI SIM

Em conversa na manhã de quarta-feira, na Assembleia Legislativa, com pessoas da cozinha de André Puccinelli (PMDB), ficamos sabendo que o ex-governador é sim candidato a prefeito de Campo Grande nas eleições municipais de outubro. Informação que a coluna tem dado insistentemente, embora o italiano tenha deixado muita gente, inclusive da imprensa, da dúvida.

O comando do PMDB se reúne na segunda-feira para discutir a sucessão de 2016 na Capital e no interior. Dois nomes surgem como opções, Moka e Marun. No entanto, tudo não passa apenas de estratégia para a mídia esquecer André nesse momento de turbulência.

LÁ E CÁ

Aliás, afinadíssimo com o grupo do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB-SP), o ex-governador sul-mato-grossense espera o momento certo para colocar o bloco na rua, sabendo que terá o apoio da cúpula nacional peemedebista para sair do sereno político.

Como o correligionário já está com um pé no Palácio do Planalto, levando em consideração o impeachment iminente da presidente Dilma, o italiano deve aproveitar a oportunidade para tentar voltar ao comando da Capital.

REGIME FORÇADO

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