18/04/2016 09h23 – Atualizado em 18/04/2016 09h23
Quem diria, mas a turma do Lula já deu início a novas estratégias, talvez, vendo a dificuldade de se manter no poder. Diante da pressão, o PT passou a defender novas eleições no país após o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Particularmente, acho que seria uma saída honrosa para deixar o poder em meio a essa crise institucional que se instalou no país em decorrência da corrupção que levou muita gente pra cadeia.
AVENTURA
Amigo do peito de Lula, o deputado federal Zeca do PT, disse antes da votação do processo de impeachment da presidente Dilma que a oposição estava desesperada e não há nada que justifique o que está acontecendo. Para ele, se a oposição conseguisse os 342 votos para o processo de impeachment ir para o Senado, o país cairá em aventura golpista. Zeca avaliou a decisão como muito importante para o Brasil, mas teme que o país caia em aventura de golpismo, permitindo “um cidadão sem nenhuma representatividade assumir a presidência”, referindo-se ao vice-presidente Michel Temer (PMDB).
REUNIÃO
A alta cúpula regional do PMDB deve se reunir hoje, em Campo Grande, para discutir o processo sucessório do prefeito Alcides Bernal (PP) e nos demais municípios de Mato Grosso do Sul. Na prática, a intenção do grupo político é afinar os discursos, principalmente quando o assunto for sucessão na Capital.
BLEFE
Aliás, o comando regional peemedebista quer com isso acabar com as especulações em torno da eventual candidatura do ex-governador André Puccinelli, que recentemente voltou a garantir que não tem interesse em postular o cargo pela terceira vez. Com o recuo estratégico do ex-governador, o partido quer indicar um nome para disputar a prefeitura nas eleições de outubro.
OPÇÕES
Por enquanto, fala-se nos nomes do senador Waldemir Moka e do deputado federal Carlos Marun como alternativas. No entanto, o grupo político trabalha há tempos na expectativa da posse de Michel Temer (PMDB-SP) na Presidência da República para emplacar o nome de Puccinelli. Caso decida pela candidatura própria, o PMDB deve ir para o confronto com candidatos competitivos como o deputado estadual Marquinhos Trad (PSD), o ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PTB), a vice-governadora Rose Modesto (PSDB), o deputado federal Zeca do PT e o empresário Sérgio Longen (PR).