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domingo, 24 de novembro de 2024

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17/05/2016 10h08 – Atualizado em 17/05/2016 10h08

Enquanto o PMDB se enfraquece no interior, na Capital a coisa também não é lá muito diferente. O partido pode se aliar a antigos parceiros para montar uma chapa em condições de disputar a eleição. Um nome que aparece com chance de liderar a disputa é da deputada federal Tereza Cristina Corrêa da Costa (PSB), amiga e pessoa de confiança do ex-governador André Puccinelli.

Tanto que ela foi secretária de Produção do governo peemedebista e depois lançada candidata pelo próprio André. Isso poderá pesar na hora da definição do nome que vai ter a chancela do PMDB.

MURCHO

Sem nome para disputar a prefeitura de Três Lagoas, as lideranças do PMDB estudam montar um arco de aliança formado por 7 partidos para tentar reverter o quadro. Desgastada, a sigla prefere não correr nenhum risco ao lançar um nome e este ser rejeitado nas urnas.

Com a formação de um bloco, fica mais fácil para a legenda tentar o apoio da população. Já o principal adversário, deputado estadual Ângelo Guerreiro (PSDB) vem com tudo pra cima para tirar o Paço Municipal do comando peemedebista. A briga promete.

ÚLTIMO SUSPIRO

Afastada do cargo, a presidente Dilma pode deixar um verdadeiro presente de grego para os prefeitos depois que o plenário do Senado concluir a votação do processo de impeachment. Além da retenção de dinheiro do FPM para bancar a indústria automotiva (leia-se receita do Imposto de Renda e do IPI), a petista deixou a conta dos programas sociais para as prefeituras.

Moral da história: diminuição dos recursos e aumento de responsabilidades estão preocupando os gestores em seu último ano de mandato. Nesta situação, será difícil cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal.

DUREZA

Somando a falta de recursos, existe um aumento da participação municipal em serviços nas áreas de Saúde e Educação. A consequência é grave. Gestores estão cortando os gastos e contratações para conseguir fechar as contas.

Os prefeitos esperam que os reflexos das práticas indevidas realizadas pela União e dos problemas econômicos que a Nação sofre não os transformem em vítimas diretas do descumprimento legal, já que assumiram responsabilidades dos outros entes como no atendimento direto à população.

FATURA

O que a sociedade em geral tem a ver com o furto de energia elétrica praticado por pessoas e empresas com a participação direta de leituristas contratados da empresa? Até onde se sabe, nada. Mas não é assim que a concessionária pensa e desconta uma fortuna consumida por meio de gatos nas costas do povão.

Por causa disso, a reclamação é uma só: que a Energisa arrume um jeito de fiscalizar, punir e se ressarcir do prejuízo para evitar que essa fatura não seja paga pela população, que, aliás, já recolhe impostos até demais.

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