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domingo, 24 de novembro de 2024

SURPRESAS

19/05/2016 09h26 – Atualizado em 19/05/2016 09h26

As pesquisas de intenção de voto começam a preocupar candidatos tidos até aqui como favoritos nas eleições de outubro. Dourados é o exemplo mais recente, onde o nome visto como imbatível ficou bem atrás de concorrente e começa a preocupar seus principais apoiadores. O desgaste de alguns partidos, entre eles o PMDB, pode ser a causa da rejeição do eleitor, que anda muito cético com a classe política nesses últimos tempos. Pensar em virar o jogo em turno único e com campanha curta é uma missão das mais difíceis. Quem não reverter essa tendência já, pode estar fadado ao fracasso.

SERÁ

Uma eventual delação premiada do empresário João Amorim pode comprometer a carreira política de muita gente. Ele é visto como a peça-chave desse quebra-cabeça que as investigações da PF querem desvendar. Na deflagração da primeira fase da Lama Asfáltica, apareceram gravações de funcionária graduada de parlamentar falando em dinheiro com alguém responsável pelas finanças da empresa de Amorim. Esse fato ficou esquecido, por ora, mas pode ganhar força nessa ou em outras etapas da operação que devem vir pela frente. Dizem que o trem é feio.

RASTROS

Ninguém conseguiu entender ainda o porquê das investigações da Lama Asfáltica chegarem até as cidades paranaenses de Maringá e Curitiba. Segundo a imprensa, farto material encontrado nas duas já está sob a análise dos peritos da Polícia Federal, que não têm prazo para concluir o trabalho devido à quantidade de documentos apreendido durante a operação aqui e em mais dois Estados. Apesar de tudo isso, a celeridade dos profissionais da instituição deve produzir resultados a qualquer momento. A punição dos considerados culpados deve andar na mesma velocidade.

GRAVE

Mesmo investigada, a quadrilha liderada pelo empresário João Amorim continuava praticando crime, conforme atesta a juíza Monique Marchioli Leite ao aceitar o argumento do MPF (Ministério Público Federal). A quadrilha desviava recursos públicos e pagava propina a servidores que fiscalizavam as obras. O esquema também forçava empresas que venciam licitações de obras públicas a abrir mão dos contratos, ou a repassá-los para a Proteco Engenharia.

DISFARCE

Entre os casos, a polícia cita a obra do Aquário do Pantanal, entregue pela Egelte para a Proteco, e a construção da Via Morena. A Moviterra, que venceu a licitação da avenida, rescindiu o contrato e depois retomou a obra, em consórcio com a empreiteira de João Amorim, mas com preço 40% maior. Para os investigadores, o magnata usava diversos artifícios para disfarçar a origem ilegal do dinheiro.

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