23/05/2016 09h25 – Atualizado em 23/05/2016 09h25
Não chamem para sentar a mesma mesa os deputados federais Carlos Marun (PMDB) e Dagoberto Nogueira (PDT), integrantes da bancada federal de Mato Grosso do Sul no Congresso Nacional. Os dois parlamentares estão em rota de colisão na briga por cargos federais no Estado depois que Michel Temer (PMDB-SP) deu o balão em Dilma. Marun, aliás, está uma arara porque o desafeto, que votou contra o impeachment da petista, articula a indicação de companheiros de partido para cargos nas autarquias, superintendências e órgãos federais em MS.
CABISBAIXO
Inelegível por oito anos a partir da cassação de seu mandato pelo Senado, Delcídio do Amaral (sem partido) pensa em volta a morar em Campo Grande, de onde saiu às pressas, inclusive, desativando seu escritório político, depois do escândalo de sua prisão. Certamente, agora mais humilde. Como já limpou as gavetas de seu antigo trabalho em Brasília, o ex-petista se recupera da cirurgia para retirada da vesícula e dois tumores no intestino.
HISTÓRIA
Antes de voltar para a prisão, Delcídio prepara um calhamaço de papel e vídeos sob seu controle para dedurar antigos companheiros de partido envolvidos em maracutaia no governo nefasto de Dilma Rousseff, entre os quais, a própria presidente afastada e o ex-presidente Lula. Delcídio entra pra história como sendo o terceiro senador cassado no País, depois de Demóstenes Torres (DEM) e Luiz Estevão (PMDB).
FRIAGEM
Preso sob acusação de desvio de dinheiro público, o ex-deputado federal Edson Giroto (PR) está no Centro de Triagem do Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande desde a última segunda-feira (16). No entanto, ainda não pode receber visitas. Ontem mesmo, passou o dia frio no xilindró juntamente com outros detentos que têm curso superior. O mesmo vale para o ex-deputado estadual e ex-diretor da Agesul, Wilson Roberto Mariano, e para os empresários João Amorim e Flávio Henrique Garcia, presos na segunda fase da Operação Lama Asfáltica.
APAGÃO
Na Capital, enquanto os moradores reclamam da escuridão em alguns bairros, a prefeitura tem em caixa R$ 53 milhões arrecadados pela Cosip (Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública), cujos recursos dariam para resolver o problema, investindo na manutenção. Na semana passada, o assunto foi debatido na Assembleia Legislativa, onde o deputado estadual Coronel David (PSC) criticou o prefeito Alcides Bernal (PP) e pediu solução.