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sábado, 28 de dezembro de 2024

CONTORNOS

24/05/2016 09h19 – Atualizado em 24/05/2016 09h19

Aos poucos, começa a se definir o quadro político de Campo Grande em relação às eleições municipais de outubro. Como a campanha deste ano será de tiro curto, os pré-candidatos estão se antecipando às convenções de seus partidos para mostrar ao eleitor um projeto de gestão capaz de mudar o perfil da Capital. Do PSDB, vem Rose Modesto com apoio forte para tentar vencer o pleito. Do PSD, o deputado Marquinhos Trad vem liderando a preferência do eleitorado, conforme pesquisa divulgada recentemente. Já Marcio Fernandes (PMDB) e Nelsinho Trad (PTB) correm por fora. Os demais, no máximo, vão para o sacrifício.

INCERTEZAS

Como já fora dito aqui nesse mesmo espaço, o resultado da operação Lama Asfáltica pode mudar o rumo do processo eleitoral deste ano em Campo Grande. Com o aprofundamento das investigações, é possível que os resultados respinguem em alguns interessados em disputar a prefeitura. Caso isso ocorra, a meia volta será dada imediatamente e o destino de quem estiver nessa situação é absolutamente incerto. Por enquanto, todos estão livres para correr atrás do sonho de se tornar o governante da Cidade Morena. Amanhã, porém, ninguém sabe o que pode acontecer.

CALMARIA

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) trafega com tranquilidade pela rodovia “MS 2018” e deve chegar ao final em condições de dar prosseguimento a mais uma etapa de pavimentação. Com boa aceitação de sua gestão pelo povo e até pelos adversários, em especial depois de colocar em prática a Caravana da Saúde, o tucano não vê empecilhos para emplacar todos os projetos que desenhou para Mato Grosso do Sul. Enquanto isso, seus possíveis adversários se veem em papos de aranha para dar explicações do inexplicável. Reinaldo, se quiser, poderá fazer história. Só depende de si.

PODE SIM

De olho na prefeitura da Capital, Marquinhos Trad resolveu qualificar os pré-candidatos do PSD à Câmara de Vereadores por meio de palestra sobre a legislação eleitoral. A preocupação do comando partidário é com as mudanças ocorridas na legislação, entre as quais, a redução do tempo da propaganda eleitoral pela metade, além da proibição dos polêmicos cavaletes. Outro exemplo é que, a partir de agora, está liberado aos pré-candidatos pedir apoio político, se apresentar, falar de seus projetos, isso sem pedir votos. Nas eleições anteriores, tudo isso era proibido.

MENOR

As novas regras eleitorais tiram a exigência de que todo o tempo de propaganda seja distribuído exclusivamente para partidos ou coligações que tenham representação na Câmara, proporcionalmente ao tamanho da bancada, e impede que um parlamentar que migre de sigla transfira o tempo para o novo partido. A reforma também reduziu o período de propaganda dos candidatos no rádio e na TV de 45 para 35 dias, com início em 26 de agosto, no primeiro turno.

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