27/05/2016 09h26 – Atualizado em 27/05/2016 09h26
Causa indignação de muitos a notícia de que o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), custa mais de R$ 500 mil aos cofres públicos. Para se ter uma ideia do tamanho do absurdo, só motoristas à sua disposição são quatro, sem contar as demais mordomias bancadas pelo povo brasileiro. O pior é que ainda tem gente que defende com unhas e dentes o político carioca. Que o diga o representante da bancada federal de MS no Congresso, deputado Carlos Marun (PMDB). Em vez de defender o povo que o elegeu, prefere fazer vistas grossas a essa indignidade.
ARREDIOS
Ninguém do PMDB de Mato Grosso do Sul quer assumir a liderança do governo no Senado. Simone Tebet já declinou do convite e Waldemir Moka pode ser consultado. Aceitar a missão, porém, já são outros quinhentos. O recente episódio ocorrido com Delcídio pode ser o causador desse desinteresse todo. Afinal, o homem foi guindado ao posto, defendeu com bravura os interesses da presidente Dilma na Casa e veja no que deu. Foi abandonado à própria sorte e sem direito a defesa dos petistas.
sa indignidade.
TEMOR
Alcides Bernal (PP) anunciou a intenção de concluir 44 obras que estão paradas na capital. Se agradou ao povão, a notícia certamente não agradou muitos de seus adversários na disputa pelo cargo, até porque eles sabem que o progressista deve capitalizar o investimento politicamente. A leitura que fazem é que se o prefeito já tem o discurso de vítima na ponta da língua depois da cassação fraudulenta de seu mandato, imagine agora levando benfeitorias aos bairros.
MALDIÇÃO
Com manobra do governo, o Congresso manteve o veto da presidente Dilma à Lei da Repatriação, vindo a prejudicar os municípios que estavam na expectativa de incluir na receita R$ 9,8 bilhões de um total de R$ 40 bilhões que o governo federal irá repatriar do exterior. Trata-se do dinheiro que saiu do país pelas mãos de políticos e empresários, principalmente, que usaram, para isso, métodos fraudulentos para evitar o pagamento de impostos.
APREENSÃO
Os vereadores de Campo Grande envolvidos nas investigações da operação Coffee Break vivem dias de agonia com o silêncio do Ministério Público Estadual em torno do assunto. Sem saber o tamanho da bronca que vem pela frente, eles aguardam resignados o momento da degola. Há movimentações e a próxima semana pode vir com novidades sobre o caso, que corre em segredo de Justiça. Se o judiciário aceitar a denúncia, eles vão ter um longo caminho pela frente para das explicações pessoais. Quem não convencer, ficará pelo caminho.