01/06/2016 09h19 – Atualizado em 01/06/2016 09h19
A proposição de mais uma CPI na Câmara de Vereadores de Campo Grande sem que os parlamentares tenham dado cabo das demais abertas na Casa soa como mais uma piada de mau gosto. Desta feita, o pedido partiu de Alex do PT, que durante quase todo esse mandato se colocou frontalmente contra as investigações anteriores. A enésima, prestes a ser aberta, é a do sumiço das doses de vacina contra a gripe H1N1, amplamente divulgado pela imprensa. Não seria mais produtivo o nobre edil checar in loco o problema e, se for o caso, acionar a Justiça. CPI ninguém aguenta mais.
GORDURA
A costura de alianças pela disputa da prefeitura da Capital nas eleições de outubro começa a minar algumas candidaturas tidas até aqui como bem ensaiadas. Quem recua e prefere coadjuvar o processo é o PSB, que até então tinha no médico Ricardo Ayache a chance de uma provável disputa ao cargo. Mas a direção do partido decidiu se unir ao PSDB e lançá-lo a vice de Rose Modesto, vice-governadora do Estado. Mesmo assim, os tucanos não devem se dar por satisfeitos. Certamente, vão costurar mais algumas importantes legendas para fortalecer a campanha.
MURCHOS
A partir de agora será um salve-se quem puder diante de tantas incertezas com relação à operação Coffee Break, que quer punição severa a quem participou da orquestração para tirar o prefeito Alcides Bernal (PP) do cargo. Por conta disso, a sessão de ontem sofreu um esvaziamento, algo até natural em virtude do burburinho que corria solto por todos os cantos da cidade. Uma coisa, no entanto, é certa: quem deve vai pagar com juros e correção monetária o prejuízo que causou à cidade e à população com esse tumulto todo. Muito pior ainda é que, pelas denúncias, teve muita grana na parada.
VAGA
Projeto de lei apresentado durante a sessão de ontem da Assembleia Legislativa, determina às empresas da área de segurança, vigilância e transporte de valores em Mato Grosso do Sul a formação do quadro de funcionários com 20% de mulheres. De autoria do deputado Felipe Orro (PSDB), a regra é para as empresas contratadas por órgãos e entidades integrantes da Administração Pública Direta e Indireta dos Poderes.
PROCON
A Assembleia Legislativa aprovou ontem projeto de lei, de autoria do deputado estadual Marquinhos Trad (PSD), que institui regras para evitar promoções enganosas no Black Friday.A proposta determina a publicação de relação de todos os produtos que estarão em promoção no site da empresa que aderir ao Black Friday dois dias antes da data programada para a ação.