09/06/2016 08h19
O sumiço das doses de vacina contra a gripe H1N1 está dando mais pano pra manga entre os vereadores da Capital do que a própria investigação da Coffee Break, onde grande parte deles está sendo investigada. Eles devem criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o fato, mesmo sabendo que a Polícia e o Mistério Público já estão trabalhando para desvendar todo esse mistério. Abrir mais uma CPI na Casa só vai servir para gastar desnecessariamente mais dinheiro do contribuinte. Além do que, essas investigações da Câmara local nunca chegam a lugar algum.
LIVRE
Absolvido por unanimidade no STF, o deputado Dagoberto Nogueira (PDT) passa a ser mais uma opção numa eventual disputa pela prefeitura de Campo Grande. Com salvo conduto na mão, terá discurso de sobra para chegar até o eleitor e falar de seus projetos pessoais e de seu partido com relação às eleições de outubro. Caso não queira concorrer ao cargo, poderá lançar outro nome da sigla que tenha condições de ir para o embate. Surge aí o nome de Tereza Name, que já foi vereadora e mantém um trabalho social muito forte na Capital. Uma composição também não está descartada.
IGUAL
Se as eleições fossem hoje, Lula (PT), Aécio (PSDB) e Marina (Rede Sustentabilidade) seriam os três principais concorrentes ao Palácio do Planalto, segundo pesquisa da CNT. Na mesma consulta, o instituto mostrou também que a maioria do povo não percebeu a mudança de governo de Dilma para Temer. Em outras palavras: o povão talvez entenda que o peemedebista é governo há anos, ou seja, já não é mais novidade, embora antes não tivesse a caneta na mão. Não é a toa que 50,3% dos brasileiros querem a antecipação da eleição.
AVANÇO 1
A Assembleia Legislativa aprovou nesta quarta-feira (8) repasses de 1% da receita do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) destinado a manutenção do Feas (Fundo Estadual de Assistência Social) e do Fes (Fundo Estadual de Saúde). Denominado de Fundo de Proteção Social, será abastecido com a arrecadação equivalente a 1% desse tributo, na margem de R$ 10 milhões referentes a operações internas ou de importações de bebidas alcoólicas, fumo, cigarros e demais produtos derivados do fumo e visa ajudar diversas entidades.
AVANÇO 2
De autoria do Poder Executivo, o texto diz que os fundos terão de repassar os recursos às entidades que atuem na luta, prevenção e recuperação de dependência de álcool e outras drogas, ou que atendam portadores de necessidades especiais ou idosos abrigados. As receitas do chamado Fundo de Proteção Social serão aplicadas de acordo com a seguinte proporção: 2/3 é destinado ao Feas, para investir em ações de atendimento às pessoas com deficiência e instituições de longa permanência para idosos; e 1/3 destinado ao Fes, para investir em ações de prevenção e recuperação de dependência de álcool e outras drogas.