13/06/2016 08h21
Como se não bastassem os estragos das denúncias de corrupção e da prisão de colabores de sua gestão, o ex-governador André Puccinelli (PMDB) enfrenta agora mais uma tempestade vinda lá das bandas do Ministério Público Federal. O órgão o acusa de deixar de aplicar nada mais nada menos que R$ 374,5 milhões na saúde em Mato Grosso do Sul. Estranhamente, tudo isso passou pelo crivo do TCE e as contas foram aprovadas. Como bom fiscal do dinheiro público, o MPF descobriu e agora exige que o dano seja reparado. De que forma ainda não se sabe, mas a Justiça decidirá como.
DIREITA VOLVER
Os simpatizantes da linha dura no comando da política vão ter uma opção em Campo Grande com a candidatura a prefeito do Coronel Davi dos Santos (PSC). Sob as bênçãos do polêmico deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e do controverso pastor Everaldo, presidente nacional da legenda, ele poderá correr atrás dos votos daqueles que defendem o fim da bandidagem que campeia solta por todos os lugares da Capital. Claro que o fato de ter sido militar não o qualifica como salvador da pátria, mas seu discurso forte contra a galera do mal pode lhe render bons frutos. Esperar pra ver.
FARTURA
Com a definição de mais uma pré-candidatura, chega a quatro os novos postulantes ao cargo de prefeito da Capital, sem contar o atual prefeito Alcides Bernal (PP), que também está no páreo. São eles: o deputado estadual Marquinhos Trad, pelo PSD, a vice-governadora Rose Modesto, pelo PSDB, um nome que vem do PMDB, sem definição por enquanto, e possivelmente alguém do PT. Como se vê, o campo-grandense vai ter um bom leque de opções na hora de escolher seu candidato de preferência. Foi-se o tempo que apenas dois nomes polarizavam a atenção do eleitor. Já não era sem tempo.
ENSAIO
A cúpula do PSD em MS discutiu, na manhã da última sexta-feira (10), com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) aliança nas eleições municipais deste ano. O partido deve caminhar com os tucanos em vários municípios do interior do Estado e manter relação respeitosa na disputa pela Prefeitura de Campo Grande. Além de Reinaldo, participaram do encontro o presidente estadual do PSD, Antônio Lacerda, o presidente do diretório municipal do partido na Capital, Robison Gatti e o chefe da Casa Civil, Sérgio de Paula.
NAMORO
Apesar de adversários no interior de MS, os dirigentes do PSDB e do PSD têm tudo para se unir em eventual segundo turno na Capital. “Na Capital, seremos adversários políticos e não inimigos, a relação será de respeito, com grandes possibilidades de caminharmos juntos em eventual segundo turno”, afirmou o presidente do PSD de Campo Grande, Robison Gatti.