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domingo, 24 de novembro de 2024

EFEITO DOMINÓ

18/06/2016 08h41

Um desgaste generalizado dos políticos brasileiros mostrado ontem em pesquisa pode afetar candidaturas tidas como imbatíveis em Mato Grosso do Sul. No plano nacional, nomes que despontavam até aqui como fortes presidenciáveis começam a perder a credibilidade do eleitor. A começar pelo ex-presidente Lula (PT), – o mais rejeitado -, passando por Geraldo Alckmin e Aécio Neves, ambos do PSDB, até chegar a Marina Silva (Rede). Por aqui, não se enganem, não será diferente.
Nomes distantes de encrenca e de encrencados com a Justiça podem levar grande vantagem.

DESMORONANDO

Com as operações ‘Coffee Break’ e Lama Asfáltica’ a pleno vapor, já é possível vislumbrar o cenário da próxima campanha eleitoral aqui em Campo Grande. Alguns pretensos candidatos a prefeito já ensaiam uma saída à francesa do processo para, digamos assim, não passar por vexame maior. Agora, quando o assunto é uma vaga no Legislativo, aí o bicho pega geral. Em relação à vereança, a maioria da atual legislatura não sabe se vai, se fica ou se foge.

Afinal, a ‘dona justa’ está doidinha para dar umas boas canetadas em quem se desviou da boa conduta. Há ainda o povo vermelho de raiva.

OPÇÃO RESTRITA

Se o vento não soprar ao contrário até as convenções, Rose Modesto (PSDB), Marquinhos Trad (PSD), Dagoberto ou Tereza (PDT), Alex (PT), alguém do PMDB e mais alguns nanicos devem enfrentar as urnas nas eleições de outubro. Ao menos por enquanto, nenhum nome novo deu as caras para dizer que pretende disputar o cargo.
As opções do eleitor não vão muito além disso, o que, convenhamos, é muito pouco em se tratando de um país com mais de trinta partidos registrados na Justiça Eleitoral. Infelizmente, a grande maioria deles existe só para fazer conchavo.

TERROR

Para quem estava em paz com a vida na Assembleia Legislativa, o deputado licenciado Barbosinha (PSB), dizem, entrou num tremendo rabo de foguete ao assumir a Secretaria de Justiça e Segurança Pública, pois de uma só vez pipocaram chumbo grosso pra ele resolver em Mato Grosso do Sul.
Um dos maiores problemas é o conflito entre fazendeiros e índios. Ontem, ele esteve com o ministro da Defesa Raul Jungmann, na região de fronteira, onde recentemente executaram mais um empresário. Vamos ver até quando socialista aguenta tanta coisa ruim de uma vez.

HOLOFOTES

O procurador de Justiça Marcos Antonio Martins Sottoriva foi eleito corregedor-geral do MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) no último dia 14. Ex-delegado do polícia, o homem teve destaque até de sobra na mídia estadual durante o governo de Zeca do PT.
Não foi à toa que, alegando perseguição, o petista entrou com uma representação contra ele no Conselho Nacional do Ministério Público durante o chamado “escândalo da publicidade”, que, aliás, não deu em nada nem pra um nem para o outro.

EFEITO DOMINÓ

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