25/06/2016 10h43
A cada dia que passa o vai e vem da política provoca as mais diversas reações no meio. Quem era candidato ontem já não é mais hoje e daí por diante. Assim fica quase impossível para os especialistas no assunto cravarem suas impressões sobre as candidaturas do próximo pleito eleitoral. Do início do ano até aqui muita coisa mudou e outras tantas ainda devem mudar.
Tudo isso, no entanto, tem a ver com a direção do vento e das marés da política brasileira, sobretudo, com a judicialização do processo em curso. Quem amanhece limpo pode estar sujo à noite e, assim sucessivamente.
DIA DO FICO
Após dizer textualmente que estava deixando a vida pública por conta das acusações contra sua gestão no governo do Estado, André Puccinelli (PMDB) disse que vai avaliar uma possível candidatura à prefeitura da Capital. Ele até citou o dia 30 de junho como o ‘dia do sim ou não’, após convite dos membros do diretório estadual do partido reunidos ontem em Campo Grande.
Essa pressão pelo sim do italiano é devido à falta de nomes na legenda em condições de entrar na disputa com chances de vitória. Sem ele, o PMDB terá que ir a reboque de outro grupo político.
LUPA
Informações de bastidores afirmam que pessoal da Controladoria Geral da União, hoje Ministério da Transparência, está debruçado em cima de documentos de gestões anteriores do governo de MS a fim de levantar possíveis falcatruas praticadas contra o patrimônio público. Dizem que essas pessoas atuam infiltradas entre os funcionários dos locais onde há indícios de fraude. E que se tudo correr dentro do previsto, muito em breve o resultado desse dossiê deve aparecer e se tornar público.
Quem tiver culpa no cartório que se cuide, porque o couro vai comer.
ACORDO 1
Os presidentes regionais do PTB, Nelsinho Trad, e do DEM, deputado federal Luiz Henrique Mandetta, articulam a composição de uma chapa majoritária com a participação de outras legendas visando enfrentar os tucanos em outubro.
Os dois dirigentes se reuniram na quinta para tratar da possível aliança que teria ainda PMDB e PSB. “Num eventual segundo turno, ganhamos a eleição”, palpitou o ex-prefeito em entrevista na Capital após o encontro.
ACORDO 2
Pelo acordo, o candidato sairia de um dos partidos da coligação, podendo ser o próprio Nelsinho, o deputado estadual Marquinhos Trad (PSD), o deputado estadual Márcio Fernandes (PMDB) ou a deputada federal Tereza Cristina (PSB).
Mandetta também é lembrado como uma das opções. “Aquele que aglutinar mais força em torno de sua candidatura concorrerá nas urnas”, disse Nelsinho, ao defender a indicação de um nome de consenso.