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domingo, 24 de novembro de 2024

CONTRADIÇÕES

01/07/2016 08h13

Não há consenso entre os procuradores para que o inquérito que apura irregularidades contra o ex-procurador-geral de Justiça, Humberto Brittes, seja arquivado. Em reunião a portas fechadas, Edgar Lemos discordou da posição do colega decano Sérgio Morelli de que o caso tem de ser encerrado. Já a Polícia Federal aguarda um posicionamento da Justiça para dar continuidade às investigações contra o agora ex-PGE. Ele é suspeito de ter se utilizado do cargo para arquivar procedimentos que poderiam comprometê-lo.

DUREZA

Se quiser se lançar candidato a prefeito da Capital, nas eleições de outubro, Nelsinho Trad (PTB) terá que correr o chapéu entre os amigos na tentativa de juntar alguns trocados para tocar a campanha. Sem dó e nem piedade, o juiz de 1º grau Marcelo Ivo de Oliveira decidiu manter os bens do getulista bloqueados até segunda ordem. A denúncia é de que há suspeita de corrupção no serviço de manutenção das vias públicas de Campo Grande quando ele era o prefeito. Mais pessoas estão na mesma situação.

FIDELIDADE

Enquanto o PPS quer Athaíde Nere como seu candidato a prefeito de Campo Grande, a vereadora Luíza Ribeiro flerta com o prefeito Alcides Bernal (PP), dando-lhe sustentação na Câmara. Defensora do prefeito desde a posse dele, terá dificuldades em tocar sua campanha à reeleição caso tenha que se divorciar do progressista. Como esse pessoal da esquerda é de posicionamento firme quando o assunto se refere à fidelidade partidária, ela poderá ter que pular na campanha do companheiro, mesmo contra sua vontade.

MUDOU

Pelo jeito, os entusiastas da candidatura do ex-governador André Puccinelli à prefeitura de Campo Grande terão de esperar mais um pouco para saber se ele aceita entrar na disputa pela cadeira do prefeito Alcides Bernal (PP). É que a cúpula do PMDB adiou reunião na qual o italiano daria uma resposta a respeito de sua participação no pleito. O encontro estava marcado para ontem, mas ficou para ocorrer entre os dias 10 e 15 de julho.

MESMA MOEDA

Assim como os governadores foram beneficiados pelo Planalto para que seus estados fiquem sem pagar os juros das dívidas com a União nos próximos seis meses, os prefeitos também querem o mesmo “pacote de bondade” do governo Temer (PMDB-SP). Vão pressionar a bancada federal a fim de convencer o governo interino do PMDB a renegociar as dívidas das prefeituras a União. Por causa disso, Mato Grosso do Sul economizará R$ 600 milhões, segundo Reinaldo Azambuja (PSDB).

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