06/07/2016 08h55
Sem rumo, feito cachorro caído de caminhão de mudança, o PMDB não consegue vislumbrar outra saída na Capital senão a de se enganchar em algum projeto consistente e tentar, ao menos, eleger alguns vereadores. Mesmo assim, tá difícil, pois sem candidatura na cabeça de chapa, restará voos solitários em busca de apoio e de votos para tentar se eleger ou se reeleger, no caso daqueles que estão com mandato em curso. Isso nada mais é do que resquícios de uma política feita para beneficiar uma meia dúzia. Deu nisso.
QUEDA LIVRE
A maré está tão baixa para o lado peemedebista que candidatura considerada imbatível sucumbiu diante dos números de recente pesquisa divulgada em site da Capital. Até o desafeto, a quem o figurão ajudou na malsucedida tarefa de riscá-lo do mapa político, possui confortável posição acima dele, numa demonstração de que o tiro saiu pela culatra. Resta agora às lideranças do partido lamber as feridas na tentativa de tentar curá-las. Se assim não procederem, o tempo se encarregará de promover a cicatrização das chagas abertas.
A REBOQUE
O PSB decidiu não lançar candidatura própria à prefeitura na Capital para se unir ao projeto tucano, cuja candidata à prefeita é a atual vice-governadora Rose Modesto (PSDB). Ao partido da deputada federal Tereza Cristina resta montar uma chapa de candidatos a vereador e tentar eleger alguns nomes do partido. Com isso, o PSDB começa a fechar o cerco sobre seus adversários diretos e a ganhar maior musculatura para garantir uma disputa mais tranquila. Com verba mais curta do que coice de porco, ninguém quer colocar o pescoço para não ser triturado.
AÇÃO
Alguns prefeitos tentam na Justiça receber diferenças relativas ao repasse do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) dos períodos de 1991 e 1993 que o governo do Estado deixou de repassar às prefeituras. No total, são cerca de 2.514.025,8057 UFIRs no ano de 1991 e 4.063.185,5901 UFIRs em 1993. Para se ter uma noção dos valores, apenas cinco municípios que pagaram os custos da perícia tiveram direito a R$ 9 milhões.
ICMS ECOLÓGICO
Em 2017, o ICMS Ecológico deve ser rateado por 63, dos 79 municípios de MS, segundo resolução da Secretaria de Meio Ambiente publicada na edição do último dia 1º, no Diário Oficial do Estado. O município que obteve o maior índice provisório, com 12,5656, foi Jateí. Em seguida, aparecem Alcinópolis, com 12,4516, e Taquarussu, com 9,9528. Jateí, conforme a Semade, tem em seu território duas unidades de conservação: o parque estadual Várzeas do Rio Ivinhema, com 42,846 mil hectares no município, e a Área de Proteção Ambiental, Ilhas e Várzeas do Rio Paraná, com 77,963 mil hectares.