25/07/2016 08h06
Aconselhada por advogados, a alta cúpula do PMDB se apressou em ligar para redação de um portal de notícias, na capital, para pedir a exclusão de uma foto de uma matéria na qual aparecem vários caciques do partido em recente reunião com o ex-governador André Puccinelli.
A reportagem dava destaque ao fato de a Justiça aceitar três denúncias contra 13 denunciados pelos crimes de desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro em MS.
CICATRIZ
Pré-candidato em Jateí, Eraldo Leite (PSB) é um dos ex-prefeitos que trabalham para voltar ao poder. Aliás, a maioria dos ex-mandatários deve explorar o fato de os atuais estarem engessados por culpa do governo Dilma que criou um monte de obrigações e deixou todos na mão. Só quem vive a realidade nas suas bases pode explicar.
O Programa “Mais Médicos” é um dos maiores vilões, já que a União não cumpre sua parte e os municípios ficam contrapartidas pesadas.
CAMARADAGEM
Quase sempre coadjuvante, o PPS desta vez oficializou Athayde Nery para disputar a prefeitura da Capital. Deve enfrentar fortes candidatos como Alcides Bernal (PP), a vice Rose Modesto (PSDB), o deputado estadual Marquinhos Trad (PSD), além de outros que ainda tentam se viabilizar dentro do PMDB, do PT e PDT.
O PR do ex-deputado estadual Londres Machado, o PTB do ex-prefeito Nelsinho Trad e o PSB da deputada federal Tereza Cristina tendem a fechar alianças.
VETO
O prefeito de Caracol, Manoel Viais (PR), vetou projeto que concede aumento de 30% no salário dele, dos vereadores, vice-prefeito e secretários. A proposta é de autoria do presidente da Câmara, Maykon da Silva, votado e aprovado pela Casa no último dia 5.
Caso aprovado, os vereadores passariam a receber R$ 4.950 mil. O próximo vice-prefeito, R$ 11 mil, o prefeito ficaria com R$ 15 mil e os secretários receberiam R$
6,8 mil. Claro que a legislação eleitoral é o maior obstáculo.
TRAIÇÃO
Ao justificar o veto, Manoel Vias comentou que a teve muita dificuldade em conceder apenas 5% de reposição salarial aos servidores públicos municipais em virtude das quedas dos repasses federais e estaduais.
“Com tantas prioridades que necessitam de mais atenção como educação, saúde, lazer, estradas, entre outras que são essenciais para a população e também a falta dinheiro para que se invista mais, este aumento seria uma traição com a comunidade”.