27/07/2016 08h58
Como a coluna já havia antecipado, o PMDB definitivamente está fora da disputa pela prefeitura da Capital. Apenas uma chapa com candidatos a vereador será administrada pelo partido nessas eleições de outubro, mas com um porém: com muito dinheiro do fundo partidário para gastar. Isso significa dizer que seus concorrentes à vaga devem levar grande vantagem sobre os demais na luta por vagas na Câmara. Claro que se a chapa tivesse postulante ao cargo de prefeito as coisas poderiam ficar bem mais fáceis.
SLOW MOTION
Enquanto operações como a Lava Jato e Lama Asfáltica caminham com celeridade, a Coffe Break vai indo a passos lentos rumo a um final que ainda é uma incógnita pra todo mundo. O bom seria se os acusados pudessem ter um veredicto da Justiça bem antes do início do processo eleitoral para que o eleitor pudesse distinguir o joio do trigo. Muitos deles, sob suspeita, devem concorrer à reeleição e isso vai dificultar, em muito, a escolha pela população. Sabe-se de antemão que enquanto não houver uma condenação o cidadão está apto a ser candidato.
LARGADA
Athayde Nery (PPS) e Adalton Garcia (PRTB) são as primeiras opções que os eleitores de Campo Grande vão ter na hora de escolher o futuro prefeito da cidade no próximo dia 2 de outubro. Com chances remotas de vitória, mas com discursos afiados em razão da baderna política em que se transformou o país, podem conseguir votos preciosos daqueles que se cansaram da velha prática política. Bom de oratória e em partido que se manteve a margem dos escândalos de corrupção, Athayde pode se transformar ao longo da campanha em uma boa opção.
ASSOMBRAÇÃO
Em pleno período de recesso parlamentar alguns deputados estaduais continuam indo à Assembleia Legislativa despachar. Ontem mesmo foram vistos em seus gabinetes a tucana Mara Caseiro e o peemedebista Eduardo Rocha atendendo vereadores, prefeitos e outras lideranças. Mas a maioria encontra-se nas bases eleitorais articulando na tentativa de eleger seus candidatos. Ademais, o movimento é pequeno no legislativo, onde somente poucos barnabés graduados e alguns plantonistas são vistos pelos corredores palacianos.
PRAZO
O presidente interino da Assomasul, Antônio Ângelo (DEM), o Toninho da Cofapi, adverte aos prefeitos sobre o prazo de recursos para os municípios que se sentiram prejudicados pelo índice provisório do ICMS divulgado pela Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda) no Diário Oficial do Estado, no mês passado. O índice provisório aponta que 44 dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul receberão menos recursos na cota da arrecadação do imposto a que tem direito no exercício financeiro de 2017. Eles têm até o dia 30 para reclamar.
