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sexta-feira, 19 de julho de 2024

DESIGUAIS

02/08/2016 08h58

A desproporcionalidade dessas eleições fica clara na medida em que se observa a quantidade de pessoas presentes às convenções partidárias. No sábado, por exemplo, enquanto o PSDB fazia sua festa em um ginásio lotado para avalizar a candidatura de Rose Modesto à prefeitura da Capital, o PSTU reunia pouco mais de meia dúzia de pessoas em uma residência para aprovar o nome do servidor público federal, Suél Ferranti, ao mesmo cargo.

O objetivo desses nanicos é meramente manter acesa a chama do partido e da ideologia que defendem.

MAIS UMA

Mesmo em quase fim do mandato de Alcides Bernal (PP) à frente da Prefeitura da Capital e a Câmara de Vereadores ainda fala em impeachment do progressista. Desta vez, porém, o assunto em questão diz respeito a possíveis pedaladas fiscais cometidas por ele em relação a contratações e demissões de funcionários das instituições, Seleta e Omep.

Esse imbróglio é antigo e remonta a outras gestões anteriores, mas que caiu no colo do atual gestor. Como é um processo demorado, dificilmente o caso terá uma solução neste ano.

UNIDOS

Com sorriso de orelha a orelha, os irmãos Trad marcham unidos na convenção que vai homologar o nome de Marquinhos (PSD) a prefeito de Campo Grande. Com os bens bloqueados pela Justiça, não restou alternativa ao getulista Nelsinho senão o de compor com o irmão para apaziguar os ânimos da família.

Com isso, a chapa encabeçada pelo atual deputado estadual ganha uma maior musculatura política para enfrentar os adversários, principalmente o PSDB, contra quem Marquinhos vai duelar nas urnas. Se sobrenome atrai voto, ele larga em vantagem.

VICE

A vice na chapa de Marquinhos Trad será a advogada Adriane Lopes (PTB), esposa do deputado estadual Lídio Lopes e integrante da Igreja Assembleia de Deus Missões. Ontem pela manhã, o PTB de Nelsinho Trad concedeu entrevista coletiva à imprensa para detalhar a decisão.

Segundo o ex-prefeito, que resolveu apoiar o irmão baseado nos números das pesquisas, a união das forças dos dois é fundamental para que a administração da Capital melhore.

BURACO

A nova edição do IFGF (Índice Firjan de Gestão Fiscal) revela que os municípios brasileiros enfrentam a pior situação fiscal dos últimos 10 anos, com 87% em condição difícil ou crítica. Segundo o estudo, o problema das finanças municipais é estrutural e semelhante ao verificado nas outras esferas da administração pública.

Além dos elevados gastos obrigatórios com pagamento de pessoal ainda há a dependência de transferências da União e dos Estados.

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