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sexta-feira, 19 de julho de 2024

MURCHO

06/08/2016 08h22

Com convenção esvaziada o PMDB demonstrou sua total desestruturação em Mato Grosso do sul, especialmente na Capital, deixando seus candidatos a vereador mais perdidos do que cachorro caído de caminhão de mudança. Desgastado por investigações focadas em gestões do partido no governo e na prefeitura de Campo Grande, preferiu recolher o flap para não ser abatido em pleno voo. Os antes puxadores de votos agora só rendem comentários nada elogiosos e vaias por parte da população. Sinal de que vão precisar se reinventar para sobreviver.

SEM PALANQUE

Zé Teixeira (DEM) ficou numa situação desconfortável depois que seu partido decidiu apoiar a candidatura de Marquinhos Trad (PSD) à prefeitura da Capital. Aliado ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB) na Assembleia Legislativa, não deverá subir em nenhum palanque em Campo Grande para não ser visto como traidor. Com isso, ele deverá se concentrar em campanhas de sua região, a começar por Dourados, sua principal base eleitoral, para ajudar seus parceiros de jornada. Afinal, 2018 está próximo e com ele sua reeleição também.

DUREZA

O desafio dos candidatos na campanha eleitoral é atrair a atenção do eleitor sem poder oferecer comida, bebida, música, transporte ou outros mimos em reuniões ou comícios. O esforço daqueles que vão disputar a prefeitura, por exemplo, vai ser maior ainda. Como a campanha no rádio e na TV vai ser curta, cabe a cada um gastar sola de sapato e saliva para levar sua mensagem pessoalmente ao maior número de eleitores possível. Depois desse primeiro encontro, entra a segunda fase, aquela em que cada um usa o horário eleitoral para finalizar suas propostas.

FORA

Dagoberto Nogueira disse ontem que a escolha do PDT, do qual é presidente regional, de apoiar a tucana Rose Modesto (PSDB) ficou ‘a critério de o diretório decidir’. “Fiquei de fora da negociação. A única coisa que pedi foi que escolhessem entre a Bernal (PP), Marquinhos (SD) e Rose”, afirmou durante a convenção da legenda em Campo Grande. O brizolista disse que a ideia era montar uma frente de esquerda entre PDT, PT e PC do B. “Estávamos animados e quem fez o PDT se animar foi o PT. Quando eles voltaram atrás o partido ia perder tempo de TV e por isso recuamos da candidatura própria”, explicou.

FIDELIDADE

Aliás, o PDT planeja eleger até cinco vereadores nas eleições municipais de outubro e pode operar como reforço em possível segundo turno. Dagoberto deixou claro que quem não defender a aliança com os tucanos pode até ser expulso do partido. Adesão foi elogiada por Rose Modesto, que destacou que o apoio agrega à campanha excelentes quadros de um partido historicamente comandado por grandes lideranças. “Poder apresentar um projeto para Campo Grande, contando com uma chapa tão importante como vai ser essa. Tenho certeza que vem para decidir a eleição”.

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