11/08/2016 08h49
Apesar de toda essa cruzada contra a corrupção no país e ainda tem gente tentando levar vantagem com o dinheiro público que administra. Quase todos os dias um caso pipoca em alguma região do Brasil, mas agora sob o olhar mais atento dos órgãos fiscalizadores e da própria Justiça. Em Mato Grosso do Sul não é diferente. Vários vereadores eleitos para fiscalizar a aplicação dos recursos em seus municípios foram os primeiros a meter a mão na grana do povo. O castigo veio rápido e boa parte deles foi arrancada do cargo. Mesmo assim, não serviu de exemplo.
SEM FIM
Os quase R$ 70 milhões que ainda faltam para a conclusão do Aquário do Pantanal demonstram que a obra está longe de ter um final feliz. Mesmo assim, terá que ser concluída para que o prejuízo não seja maior do que a má fama que conquistou depois que surgiu imponente nos altos da avenida Afonso Pena. Para o ex-governador e atual deputado federal Zeca do PT, o aquário não passa de um ‘abacaxi deitado’. Coitada da fruta que nada tem a ver com o megalomaníaco projeto criado por cabeça pensante que não pensou nos prejuízos.
OUTRA FRENTE
Não são somente os agentes da Operação Lama Asfáltica que tentam reaver o dinheiro público desviado de obras em Mato Grosso do Sul. O próprio governo do Estado também quer a devolução de R$ 11,9 milhões das empresas que prestaram serviços e desapareceram com esses valores. Além dessa medida, o governo puniu as empresas Proteco e Provias Engenharia, responsáveis pelos desvios, com a suspensão de seus contratos. A Proteco já vive situação difícil depois que seu proprietário vive mais preso do que solto.
HIPERTENSÃO
As “viúvas” do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), entre os quais Carlos Marun (PMDB-MS), fazem um lobby dos diabos na tentativa de impedir que a votação do processo de cassação dele aconteça antes do julgamento final da presidente Dilma. Manobra que não agrada a base de apoio ao presidente em exercício Michel Temer (PMDB-SP), que quer votar a cassação somente depois da conclusão do processo de impeachment da petista.
RADAR BICHADO
O MPE-MS (Ministério Público Estadual) recomendou a Agentran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) que suspenda ou anule as multas aplicadas em Campo Grande nos últimos 112 meses. Segundo publicação do MP no Diário Oficial de quarta-feira (10), há muitos cidadãos que reclamam da quantidade, forma e circunstâncias relacionadas à aplicação de multas de trânsito emitidas pela Agetran.