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domingo, 24 de novembro de 2024

FORA

26/08/2016 08h55

Luís Pedro Guimarães (Pros) pulou do barco assim que os candidatos da sua coligação começaram a cobrar estrutura de campanha. Sem chances de conseguir verba partidária suficiente até para irrigar sua caminhada rumo à prefeitura, resolveu sair fora antes que fosse tarde. Embora soubesse desde o início que não tinha nenhuma chance de vitória, preferiu jogar a culpa nos adversários para justificar sua atitude. Ele atirou no que viu e acertou no que não viu.

PRESSÃO

Por falar em Pros, Gilmar Antunes Olarte e sua mulher Andreia estão sendo convidados, mesmo na prisão, a deixarem o partido o mais rápido possível. Gilmar, é bom lembrar, é egresso do PP, do prefeito Alcides Bernal, mas devido às divergências que tiveram por ocasião da cassação do progressista, teve que abandonar a legenda. Agora, com a carreira política comprometida, o casal deverá encontrar dificuldade para se abrigar em alguma sigla para as eleições futuras.

IMPUGNAÇÕES

Pedidos de impugnação de candidaturas de todos os lados têm chegado aos montes à sede do Tribunal Regional Eleitoral. Qualquer coisa que um faz já é motivo suficiente para que os adversários peçam o impedimento da chapa. Há casos que servem apenas para encher o saco, pois os responsáveis por essas ações sabem de antemão que não vão virar em nada. Aliás, isso tem tudo a ver com a cultura política que se implantou no país depois do período militar.

AZAR

Simone Tebet (PMDB-MS) faz campanha contra a aprovação do projeto que libera jogos de azar, em discussão na Comissão de Desenvolvimento Nacional (Agenda Brasil). Na quarta, por exemplo, os integrantes do colegiado debateram a matéria, mas a votação foi adiada devido a um pedido de vista. A senadora criticou a visão de que esta proposta seria uma alternativa para auxiliar na superação da crise econômica. Para ela, é mais importante e eficaz investir numa melhor fiscalização para coibir a sonegação fiscal do que aprovar os jogos de azar.

SONEGAÇÃO

A medida, segundo Simone, geraria uma receita estimada de R$ 9 bilhões por ano. Ela destacou que, segundo dados da Receita Federal, a sonegação no Brasil atinge R$ 500 bilhões por ano. “Se nós não conseguimos nem fiscalizar e coibir a sonegação, como vamos dar conta de entrar neste mundo do jogo, que hoje não paga impostos e vai continuar não pagando? Sou radicalmente contra esse projeto polêmico, que vai abrir a porta para a sonegação, evasão de divisas e corrupção política”, disparou.

FORA

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