17/09/2016 08h56
Até agora, pelo menos, nenhum dos candidatos a prefeito de Campo Grande assumiu publicamente o compromisso de recuperar a malha asfáltica da cidade. Trafegar pela área central ou na periferia se transformou numa verdadeira aventura e chega a causar irritação aos proprietários de veículos. Ninguém aguenta mais conviver com essa situação que se arrasta há anos e sem que algum candidato tenha a sensibilidade de ao menos falar em resolver. Quem se habilita?
LEITURA
Pesquisa do Instituto Sensor, encomendada por um jornal da cidade, mostra a vereadora Délia Razuk (PR) à frente do seu concorrente direto à prefeitura de Dourados, deputado federal Geraldo Resende (PSDB). Com 34,4% contra 26,1% do adversário, ela mantém 8,3 pontos percentuais na liderança e tem mantido praticamente estável essa vantagem na preferência do eleitor. Já o deputado estadual Renato Câmara (PMDB) aparece em 3º, com 17,2%. A soma dos demais chega a 1,7%.
LEI
Quando o assunto é pesquisa eleitoral, é sempre bom lembrar que a única cidade do Estado que pode provocar o segundo turno é a Capital, Campo Grande. Nas demais, entre elas o segundo maior colégio eleitoral do Estado, Dourados, o pleito será definido no primeiro turno. Pela regra eleitoral, caso ocorra um empate entre dois concorrentes, será empossado o candidato mais velho. Isso é uma possibilidade remota, mas, nesse caso, o impossível pode acontecer sim.
AMOR ETERNO
O comando nacional do PT até que tentou desfazer coligação do partido com o PMDB em Dourados, mas teve de engolir decisão judicial que indeferiu o pedido radical. Para rivais, o jeito será os xiitas morrerem abraçados com a candidatura do deputado estadual Renato Câmara (PMDB), pupilo do ex-governador por André Puccinelli (PMDB). Em seu despacho, o juiz Rubens Witzel Filho, que atua em substituição legal na 43ª Zona Eleitoral do município, negou o pedido de anulação da convenção que resultou na aliança.
BONDADE
Vendo a “baderna” que se transformou a Câmara de Vereadores de Campo Grande nos últimos anos por falta de uma parceria institucional que resulte ao menos em diálogo com o Poder Executivo, a candidata do PSDB à prefeitura, Rose Modesto, jura na cruz que fará diferente em eventual governo mesmo sob olhares de desconfiança dos rivais. Segundo ela, os vereadores estão de mãos atadas porque, por mais que aprovem importantes projetos, o prefeito veta, enquanto eles reagem à derrota derrubando os vetos do Executivo.