29/09/2016 08h39
Um debate considerado despretensioso por abrir espaço aos 15 candidatos a prefeito da capital em apenas 1h30 acabou se transformando no centro das atenções. Aconteceu de tudo, até de fatos mantidos a sete chaves pelo candidato do PSD, Marquinhos Trad: o de que é funcionário da Assembleia e de que teria sido fantasma. Quem desvendou o segredo foi o candidato do PPS, Athayde Nery. Já Aroldo Figueiró (PTN) decidiu cobrar agilidade da Justiça sobre a Lama Asfáltica e Coffee Break.
COMPARAÇÕES
O candidato do PTN, Aroldo Figueiró, resolveu comparar a celeridade entre as operações Lava Jato, Coffee Break e Lama Asfáltica. A primeira já está na 34ª fase e já levou mais de uma centena de envolvidos pra cadeia. Parte deles, inclusive, já foi até sentenciada. Já as outras que ocorrem em Mato Grosso do Sul, segundo ele, seguem em ritmo lento e ninguém sabe até onde vai. Espera-se, no entanto, que após o pleito eleitoral o bicho comece a pegar pra cima dos culpados.
DERRADEIRO
O último debate antes das eleições de domingo acontece hoje na TV Morena e deve ser fundamental para o futuro dos candidatos a prefeito da Capital. Com menor número de participantes, sete ao todo, haverá mais tempo para que eles possam apresentar suas propostas e respondam as perguntas dos seus oponentes. Será a oportunidade também para quem se saiu mal no último – apresentado pelo SBT/MS – de se explicar e convencer o eleitorado. As vezes é difícil, mas tem que ser assim.
ZERADO
O presidente em exercício da Assomasul, Antônio Ângelo (DEM), o Toninho da Cofapi, convoca os prefeitos de Mato Grosso do Sul para mais um movimento municipalista organizado pela CNM (Confederação Nacional dos Municípios) dia 5 em Brasília. Eles vão cobrar liberação de verbas federais retidas pelo governo e cobrar a votação de matérias de interesse dos municípios que estão engavetadas desde o governo Dilma.
FEX
Longe de ser um movimento semelhante à Marcha a Brasília promovida todos os anos pela CNM, os prefeitos vão participar na próxima semana de um ato importante, até porque precisam de recursos extras para o fechamento das contas públicas no fim do ano. Além da questão da queda constante do FPM, eles vão cobram o cumprimento dos repasses destinados à manutenção dos programais sociais, renegociação das dívidas municipais, restos a pagar e a liberação do FEX (Fundo de Auxílio aos Estados e Municípios Exportadores).