01/10/2016 08h29
O dia ‘D’ das eleições municipais é neste domingo, 2 de outubro. Os candidatos a prefeito e a vereador tiveram a oportunidade de mostrar suas propostas e projetos para melhorar a qualidade de vida do cidadão em seus respectivos municípios. Na Capital, debates acalorados na TV deram o tom da disputa, que promete ser muito acirrada nas urnas. A tendência em Campo Grande, de acordo com as últimas pesquisas, é de que a decisão do pleito vá para o segundo turno.
VELHA PRÁTICA
Mesmo com todo o rigor da lei, fiscalização intensa do MPE e da Polícia, ainda teve gente que andou na contramão do que determina as regras eleitorais e acabou indo parar nas páginas policiais. A tentativa de compra de votos foi o crime mais comum descoberto até aqui. Como em alguns municípios o clima esquentou acima do normal, o jeito vai ser o envio de tropas federais para garantir a ordem no dia da votação. A proximidade com a fronteira fez da região sul a mais vulnerável.
ABONADOS
Funcionários públicos municipais de Campo Grande e do Estado amanheceram neste sábado com o dinheiro dos seus salários depositado na conta. Pena que eles estejam restritos de algumas operações devido à greve dos bancários. O movimento já dura algumas semanas e não tem data para acabar. O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e o prefeito Alcides Bernal (PP) decidiram liberar o pagamento para que o pessoal possa votar e promover suas comemorações depois.
DEBATE
Durante um debate marcado por acusações mútuas, indiretas e muitas promessas de campanha, a candidata do PSDB, Rose Modesto reagiu, ao ser provocada por Marquinhos Trad (PSD), dizendo que daria para construir 5 mil casas populares em seu governo acabando com a roubalheira de governos anteriores, do qual o deputado estadual fez parte. A candidata se referiu indiretamente as administrações de Nelsinho Trad (Ex-PMDB) e André Puccinelli (PMDB), alvo de investigação por desvio de dinheiro público. Diante da provocação de Rose, Marquinhos chegou a pedir direito de resposta, mas os organizadores do debate negaram.
CAÇA FANTASMA
Líder nas pesquisas de intenções de voto, Marquinhos voltou a ser chamado de funcionário fantasma da Assembleia Legislativa por ter sido nomeado em cargo público pelo pai dele, o ex-deputado estadual Nelson Trad (PTB) em 1986. Desta vez, pressionado pelo candidato do PPS, Athayde Nery, admitiu pela primeira vez ser funcionário da Assembleia, mas disse que nunca acumulou dois empregos. Marquinhos irritou-se com o questionamento e desconversou, contra-atacando.