05/10/2016 08h16
O pleito nem bem terminou e a Justiça Eleitoral começou a agir em Mato Grosso do Sul. Eleito no domingo prefeito de Coronel Sapucaia, Rudi Paetzold (PMDB) teve a prestação de contas de seu mandato (2009-20012) reprovada e terá a candidatura cassada. Por causa disso, novas eleições devem ser convocadas na cidade. O peemedebista foi eleito novamente com 4.454 votos, 57,75% do total. Aliás, o atual mandato foi marcado por várias decisões semelhantes em algumas cidades sul-mato-grossenses.
NÃO DEU
O prefeito de Caarapó, Mário Valério (PR), comemora a reeleição, garantindo mais quatro anos de mandato. Ele recebeu 9.718 votos – ou 59,85% do total -, derrotando o seu adversário político Mateus Palma de Farias (PSDB), apoiado pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB). O tucano, que dirigiu o município por dois mandatos (2005-2008/2009- 2012), obteve 6.518 votos, ou 40,15% do total, uma diferença de 3.200 votos a favor do candidato republicano.
PONTAPÉ
Reinaldo Azambuja deu início à campanha no segundo turno declarando que acompanhará de perto o pleito em Campo Grande visando eleger a correligionária Rose Modesto (PSDB) no confronto com o candidato do PSD, Marquinhos Trad, no dia 30 de outubro. “Vamos mostrar ao eleitor que o projeto da Rose é realmente sustentável para melhorar a gestão pública aqui na Capital”, disse, lembrando que a meta prioritária será resolver os problemas pontuais da capital.
PRAZO
O advogado João Carlos Veiga do ex-prefeito Gilmar Olarte (PROS) quer mais prazo para apresentar defesa da ação que pede indisponibilidade de bens dos 24 denunciados na Operação Coffee Break, em Campo Grande. A estratégia do nobre causídico é dizer que Olarte ficou preso do dia 15 de agosto a 27 de setembro e que, além do mais, o processo tem mais de 40 mil páginas para serem analisadas. Ou seja, não deu muito deu para analisar.
FOGO AMIGO
O primeiro turno das eleições nem bem terminou e o clima já ficou tenso no alto tucanato por conta das declarações do prefeito eleito de São Paulo, João Dória Jr (PSDB-SP) em favor da candidatura do governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) ao Planalto. Diante disso, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) se antecipou ao propor prévias no partido. Ocorre que Alckmin parece ser o único político que não saiu chamuscado na onda de denúncia que pegou meio mundo com a mão na cumbuca. Além do fato de ele não ser ligado a ninguém ficha suja.