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domingo, 24 de novembro de 2024

NEUTRO

08/10/2016 08h12

Enquanto o candidato do PSC, Coronel David anunciou apoio a Rose Modesto (PSDB) no segundo turno das eleições em Campo Grande, outros derrotados na primeira etapa da disputa preferiram ficar neutros. Quinto lugar durante a votação, Marcelo Bluma (PV) foi um deles. Durante coletiva ontem, o verde afirmou que as legendas – PV e Rede Sustentabilidade – irão liberar os filiados para se unir a quem quiserem. Ele recebeu 2,51% (10.707 votos) dos votos.

FORA

Desgastado por causa de graves acusações no plano nacional e regional, o PT de Mato Grosso do Sul anunciou ontem que se manterá neutro do segundo turno das eleições, que será disputado em Campo Grande pelos candidatos do PSD, Marquinhos Trad, e do PSDB, Rose Modesto. O partido divulgou nota comunicando que não apoiará nenhum dos dois candidatos. A decisão, segundo a executiva municipal do PT, segue orientação do comando nacional do partido.

CONSELHO

Em nota, a legenda ressalta o fato de a maioria dos campo-grandenses ter se ausentado das urnas ou votado em branco ou nulo. O partido também afirma que o candidato a prefeito Alex do PT sofreu ataques em campanha classificada como ofensiva. “Como a executiva nacional, nós não aceitamos apoiar os partidos que foram favoráveis ao golpe parlamentar que afastou a presidente Dilma Rousseff, eleita pela maioria da população brasileira, e que estão unidos para dar continuidade a esse golpe”, diz trecho do documento.

ADESÕES

Até agora, o candidato do PSD, Marquinhos Trad, recebe o apoio de dois candidatos de partidos nanicos — Adalton Garcia (PRTB) e Elizeu Amarilha (PSDC). O primeiro teve 0,38% (1.607 votos), enquanto Amarilha somou 0,05% (200 votos). Já a tucana Rose Modesto recebeu a adesão do deputado estadual Coronel David e do ex-deputado estadual Lauro Davi (PROS). Lauro teve resultado de 0,45% (1.943 votos).

DEU RUIM

A tragédia eleitoral que se abateu sobre o PT no primeiro turno das eleições municipais deflagrou um fenômeno inédito: a autoridade de Lula começa a ser questionada por alguns de seus próprios correligionários. Por ora, as críticas soam em ambientes internos. Longe dos refletores, petistas de mostruário acusam Lula de retardar a renovação da direção partidária. Segundo o jornalista Josias de Souza, o movimento de cobrança começa a ganhar os contornos de uma onda.

NEUTRO

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