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domingo, 24 de novembro de 2024

DISPENSA

23/11/2016 07h28

Já quase no finzinho do ano e facão trabalha duro lá pelas bandas do Parque dos Poderes. Mas, ao invés de mato, ele está cortando pescoços de barnabés da Assembleia Legislativa. O Diário Oficial tem publicado o nome daqueles que estão sendo riscados dos quadros do poder, para aliviar a folha e a cabeça de parlamentares flagrados em gravação telefônica. O caminho, certamente, será um enxugamento geral diante de tamanha crise financeira pela qual o país e o Estado atravessam.

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O governo de Mato Grosso do Sul também está em vias de promover demissões em seus quadros com o objetivo de enfrentar a crise e azeitar a máquina para os próximos dois anos. Afinal, esse tempo passa rápido e é preciso que 2018 chegue sem causar maiores surpresas ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB). Ele deverá tentar renovar seu mandato e, para isso, os investimentos devem ser pontuais, ou seja, nas prioridades definidas pela população.

DOR DE CABEÇA

O prefeito Alcides Bernal (PP) e o prefeito eleito Marquinhos Trad (PSD) devem estar preocupados com a chuvarada de verão que se avizinha. Além dos estragos que ela provoca na malha viária de Campo Grande, a proliferação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya aumenta de forma incontrolável nessa época do ano. Ambos devem traçar estratégias antecipadas para enfrentar esse dois problemas causados no verão. Eles começam na gestão de um e continuam na do outro. Por isso, o trabalho deve ser conjunto.

CORREÇÃO

Os prefeitos exigem correção em torno de 50% das verbas federais a que as prefeituras têm direito, incluindo repasses constitucionais e valores para o custeio de uma série de programas sociais em atraso.

O pedido foi feito esta semana pela CNM (Confederação Nacional de Municípios), a qual a Assomasul é filiada, por meio de correspondência enviada ao presidente do TCU (Tribunal de Contas da União), ministro Aroldo Cedraz.

INSOLVÊNCIA

A CNM lista uma relação de programas e repasses constitucionais que a União deixou de cumprir. Entre eles, a obrigação de pagar mais 2% do FPM, 10% a mais para o Fundeb, Piso de Atenção Básica, Estratégia Saúde da Família e aos Blocos da Média e Alta Complexidade Hospitalar. Além dos atrasos do Paif (Piso Básico Fixo do Serviço de Proteção e Atendimento Integral a Família) e ao Paefi (Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos).

DISPENSA

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