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domingo, 24 de novembro de 2024

TIRO NO PÉ

02/12/2016 08h42

Ao votarem contra o projeto anticorrupção na Câmara Federal, os deputados sul-mato-grossenses deixaram de representar o povo para representarem a si próprios. Entre os que viraram as costas para seus eleitores estão Carlos Marun (PMDB), Dagoberto Nogueira (PDT), Geraldo Resende (PSDB), Tereza Cristina (PSB), Vander Loubet (PT) e Zeca do PT. Para analistas, o pior de tudo é que eles se aproveitaram da comoção da população brasileira para apunhalá-la pelas costas.

ESPERANÇA

O Senado agora passa a ser a esperança do povo e do Poder Judiciário para mudar o resultado desastroso ocorrido na Câmara dos Deputados na votação das medidas do projeto anticorrupção. Cabe agora à população de Mato Grosso do Sul ficar atenta quanto ao voto dos senadores Pedro Chaves (PSC), Waldemir Moka e Simone Tebet, ambos do PMDB. A expectativa é de que eles tenham posição totalmente contrária dos nossos deputados, que deram uma tapa na cara da sociedade.

CURIOSIDADE

É grande a expectativa quanto ao anúncio do secretariado do prefeito eleito da Capital, Marquinhos Trad (PSD). Embora o nome de alguns supostos colaboradores já tenha sido divulgado, a maioria deles é mantida em sigilo pelo sucessor de Bernal (PP). Sabe ele, no entanto, que terá uma missão grande pela frente e terá que ter uma equipe competente para dar conta do recado. Os problemas que a cidade enfrenta precisam de tomadas de decisão rápidas e certeiras.

SEM ACORDO

Ainda não está definido o nome de consenso para presidir a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul nos próximos dois anos. O atual presidente da Mesa Diretora, Júnior Mochi (PMDB), se articula na tentativa de se reeleger, o que deve ocorrer, segundo analistas, uma vez que os entendimentos em torno de um acordo estão bem avançados. O próprio deputado Beto Pereira (PSDB), que seria o candidato do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), já admite compor uma chapa encabeçada pelo peemedebista.

BLOQUEIO

Recursos federais para obras nos municípios paralisadas por apontamentos dos órgãos de controle, podem não ser mais repassados aos cofres municipais. A CNM (Confederação Nacional de Municípios) esclarece que venceu na quarta (30), a última prorrogação do prazo para o atendimento do decreto presidencial 8.407/2015, que determinou o bloqueio dos Restos a Pagar (não processados dos órgãos e entidades do Poder Executivo – inscritos de até o exercício de 2014.De acordo com dados divulgados pela Confederação, o valor dos RAPs devido aos municípios acumula R$ 43 bilhões, até agora. Desse montante, R$ 40,4 bilhões está inscrito em RAP não processados e o restante, os R$ 2,7 bilhões, são de RAP processados.

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