07/12/2016 08h24
O afastamento do todo poderoso Renan Calheiros (PMDB-AL) do cargo de presidente do Senado deve ter provocado alerta máximo na classe política brasileira, principalmente entre aquelas figuras que estão no ‘bico do corvo’. Ninguém acreditava que o STF pudesse tomar essa medida contra o senador. E se chegou até ele, os demais podem ir tirando o cavalinho da chuva porque o bicho vai pegar geral. Rodeado por muitos denunciados, Michel Temer (PMDB) se vira como pode.
ARROCHO
Uma lei caseira, similar à federal 101, de 2000, pode ser editada pelo governo de MS com o objetivo de frear os custos da máquina pública. Mas ela não envolveria somente o poder Executivo. O Legislativo, Judiciário, Ministério Público e demais órgãos também devem contribuir para diminuir os gastos e tornar a gestão do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) mais eficiente. Os tempos de crise exigem que os governantes não gastem tudo que arrecadam, para poder investir em prioridades.
APOSTA
Há afirmações seguras de que figura emblemática de Mato Grosso do Sul vai escapar ilesa do xilindró porque comprometeu muita gente ao longo de sua vida pública e também porque se esgueira como cobra engraxada. Mas há também quem garanta que diante da sanha da Justiça em passar o país a limpo, ninguém vai escapar impune de suas canetadas. Sérgio Moro que o diga, pois ele não só mandou grandões para a cadeia como já sentenciou muitos deles.
PERÍCIA
Corregedor da Assembleia Legislativa de MS, Maurício Picarelli (PSDB) garantiu que ouvirá hoje o deputado estadual Felipe Orro (PSDB) sobre a gravação na qual o tucano aparece conversando com o liberal Paulo Corrêa (PR) “tramando” fraudar o ponto dos servidores da Casa. Diante disso, prometeu tomar as providências. No entanto, não disse quando irá apresentar o relatório sobre o episódio que deixou os dois parlamentares em mãos lençóis.
LOUVÁVEL
O ministro da Educação, Mendonça Filho, garantiu a liberação de recursos para o início da obra de construção do Instituto da Mulher e da Criança, em Dourados. O compromisso foi assumido durante audiência com o coordenador da bancada federal, senador Waldemir Moka (PMDB), e com o deputado federal Geraldo Resende (PSDB). Orçada em R$ 35 milhões, a obra deverá ser inaugurada em 2019, além dos recursos vinculados ao Ministério da Educação.