17/12/2016 09h05
No documento entregue ao Ministério Público Federal, o ex-vice-presidente institucional da Odebrecht, Cláudio Melo Filho, contou às autoridades da Operação Lava Jato como a empresa fazia doações de caixa dois a políticos e acabou revelando os apelidos pelos quais eles eram chamados dentro da empreiteira. Confira abaixo:
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BOCA MOLE – Apelido carinhoso do deputado Heráclito Fortes (PSB-PI);
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TODO FEIO – Tratamento dispensado ao ex-deputado pelo PL, Inaldo Leitão;
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FEIA – Forma carinhosa designada a deputado Lídice da Mata;
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ANGORÁ– Meio que a empresa encontrou ao Ministro Moreira Franco;
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JUSTIÇA – Apelido do senador Renan Calheiros (PMDB-AL);
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CAJU – Pseudônimo do senador Romero Jucá (PMDB-RR);
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MISSA – Associação ao nome do deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA);
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GRIPADO – Alusão ao sobrenome do senador José Agripino (DEM-RN);
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BOTAFOGO – Rodrigo Maia (DEM-RJ), por conta da sua preferência no futebol;
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GREMISTA – Marco Maia (PT-RS), por ser torcedor do clube gaúcho;
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PRIMO – Ministro Eliseu Padilha, pelo grau parentesco com o delator;
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CERRADO – Era o apelido do senador Ciro Nogueira (PP-PI);
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CAMPARI – Ex-senador pelo PTB, Gim Argello, não se sabe se era pela preferência etílica ou rubor facial;
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FERRARI – O ex- senador pelo PT, Delcídio do Amaral, possivelmente pela preferência do perfume que usava;
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POLO – O apelido dado ao ex-ministro Jaques Wagner, do PT, tem a ver com o polo petroquímico de Salvador;
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BABEL – O ex-ministro Geddel Vieira lima, do PMDB, ganhou notoriedade pelo apartamento de cobertura em local inapropriado;
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CARANGUEJO – Como era conhecido o deputado cassado, Eduardo Cunha, do PMDB;
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CORREDOR – O deputado Duarte Nogueira (PSDB-SP), talvez porque fosse rápido na hora de agir;
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MISERICÓRDIA – Antônio Brito (PSD).
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BUDA – “Os humanos imploram a misericórdia divina, mas não têm misericórdia dos animais, para os quais são divinos.”