18/01/2017 06h58
Sem eleger nenhum prefeito em Mato Grosso do Sul nas eleições de 2016, o PT vai ter dificuldades para renovar os mandatos de Zeca e Vander na Câmara Federal em 2018. Mesmo com a debandada que houve no partido após os escândalos na Petrobras e a consequente queda de Dilma Rousseff, nenhum deles falou em abandonar a sigla e seguir outro rumo. Com isso, vão ter que trabalhar dobrado nesse um ano e meio que falta até as eleições. Caso contrário, poderão vestir o pijama na marra.
FIÉS
A renovação do PT não se prende somente à esfera federal. Na Assembleia Legislativa, seus atuais deputados Pedro Kemp, Amarildo Cruz, Cabo Almi e João Grandão também não se movimentaram em direção à outra sigla e seguem empunhando a desgastada bandeira vermelha. Claro que ainda há tempo para mudarem de ideia, mas também correm o risco de perder os votos da esquerda, que já não é mais a mesma depois de tantos rolos envolvendo o partido.
NOTA 1
Aliás, Zeca do PT anda uma arara com a cúpula do partido por causa de boatos dando conta que ele está em vias de deixar o grupo no qual milita há anos. “Nos s últimos dias os militantes do PT têm sido bombardeados com notícias mentirosas sobre minha saída do partido. Claro, que todos sabem que a origem dos boatos tem a participação de membros da atual direção do PT Estadual, com intenção clara de tentar fragilizar a liderança que exerço junto a militância do PT e dos movimentos sociais”, disparou em nota publicada em sua conta no facebook.
NOTA 2
Ainda na nota o deputado petista comentou que esses militantes tentam com isso encobrir a insignificância e a incapacidade que eles têm para unir o PT. “Ao invés disso, quero esclarecer que nesse instante estou preparando agendas para visitar as principais cidades do Estado para dialogar com a militância, com as lideranças indígenas e com os lutadores e lutadoras da agricultura familiar, como sempre fiz”, acrescentou.
AVALISTA
O desgaste com os escândalos nacionais não é um problema somente do Partido dos Trabalhadores. O PMDB também está na berlinda, mesmo tendo o comando do país nas mãos. Até o momento, por exemplo, figuras exponenciais da sigla estão atoladas até o pescoço na lama da corrupção que assola o país. Isso sem contar os recentes casos de desvio de dinheiro público em Mato Grosso do Sul envolvendo políticos da legenda. A qualquer momento o trem sai de controle.
