06/02/2017 07h03
O alto tucanato, leia-se Reinaldo Azambuja e comandados, trabalha com carinho a campanha de Eduardo Riedel (Governo e Gestão Estratégica) à Câmara dos Deputados em 2018. Atualmente, o PSDB tem um representante fraco na Casa, o suplente Elizeu Dionízio, que tapa o buraco deixado pelo correligionário Márcio Monteiro, hoje secretário de Fazenda. Só não se sabe se o homem forte do governo entrará no pacote de exonerações que deve ser anunciado em breve pelo líder tucano por conta da minireforma administrativa.
TENTAÇÃO
Outros que teriam o apoio de Reinaldo Azambuja na luta pelas oitos vagas da Câmara Federal seriam Ricardo Ayache, que ensaia candidatura ao cargo desde que foi derrotado na disputa para o Senado em 2014, e o deputado estadual Eduardo Rocha (PMDB), fiel escudeiro do ex-governador André Puccinelli. O deputado estadual Beto Pereira (PSDB) é carta marcada. Ayache foi candidato ao Senado pelo Partido dos Trabalhadores e não foi eleito, obtendo 281.022 votos (23.09%).
ZECA DE QUE?
Desgastado devido à influência negativa do Partido dos Trabalhadores no cenário nacional, o deputado federal Zeca do PT sonha com o Senado, embora jure na cruz que jamais deixará o partido liderado pelo ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, de quem é amigo íntimo. Além do PDT, fala-se em sua possível ida para o PSC. Ex-governador de Mato Grosso do Sul, Zeca também é lembrado para fazer dobradinha com o primo Waldemir Moka (PMDB), que deve tentar a reeleição.
CHAPA QUENTE
Aliás, em entrevista recente em Campo Grande, Moka admitiu pela primeira vez fazer campanha atrelada a Zeca do PT na corrida pelas duas vagas do Senado em 2018. O peemedebista até reconhece a rivalidade partidária e ideológica com Zeca, que sonha com o cargo, mas garante que não vê nenhum impedimento caso esse seja o desejo baseado em interesses comuns de grupos.
PALANQUE
A CNM (Confederação Nacional de Municípios) já alardeia por meio de seu portal na internet a realização de mais uma Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, evento no qual prefeitos de todo o país se reúnem para fazer reivindicações a ministérios e a congressistas. O movimento municipalista está programado para maio, mês das vacas magras, época em que a Receita Federal reduz o repasse do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) por conta da restituição do Importo de Renda.