06/03/2017 08h05
Edson Giroto, ex-detento da Operação Lama Asfáltica, andou ligando para um velho amigo engenheiro que atua na Secretaria de Obras de uma cidade do interior para – digamos assim, uma pauta surpresa nos próximos dias. Ex-braço direito do ex-governador André Puccinelli (PMDB), Giroto está sendo investigado por suposto desvio milionário dos cofres públicos no mandato do peemedebista. Tomara que a conversa seja sadia.
EM FAMÍLIA
O maior desejo da senadora Simone Tebet (PMDB) é ver o deputado estadual Eduardo Rocha (PMDB) atuando em Brasília, a partir do ano que vem. Não é à toa que ela faz das tripas, coração pra eleger o maridão para o cargo de deputado federal em 2018, buscando apoio junto a vários prefeitos sul-mato-grossenses. Fontes confiáveis dão conta que Simone tem trabalhado muito nessa direção, avalizada principalmente por André Puccinelli, seu padrinho político.
DESCONFORTO
Aliás, apesar de está fora do poder há algum tempo, André Puccinelli – dizem – não deixa de dar pitaco na vida parlamentar de seus correligionários, de quem inclusive pede até indicação de amigos para cargos federais no Estado. Há aqueles, porém, que preferem dar a volta no quarteirão quando cruza com o italiano. O ex-governador é visto dentro do PMDB como forte alternativa para o governo de Mato Grosso do Sul em 2018. Tudo, no entanto, só vai depender do cenário político no futuro.
COSTURA
Azambuja podem voltar a caminhar juntos no próximo pleito. Pelo menos é essa a intenção do alto tucanato na tentativa de tirar o italiano do caminho de Azambuja em 2018. As articulações envolvem a cedência das vagas de vice e o Senado para o PMDB, que, aliás, integra a base aliada do governador na Assembleia Legislativa.
TRISTEZA
Reportagem do jornal Correio do Estado revela que a Operação Coffee Break pode ser sepultada com a decisão do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de mandar arquivar o procedimento investigatório criminal contra Elizeu Dionizio (PSDB) por suposto envolvimento na “compra” de votos para cassação do mandato do prefeito Alcides Bernal (PP), o que seria preocupante para quem acompanha o caso. A base do afastamento do progressista foi o relatório do tucano. Com a exclusão do parlamentar das investigações por falta de indícios de crime, pressupõe a inocência de todos os outros denunciados pelo MPE.