14/03/2017 07h52
Pré-candidato do PMDB à sucessão de Reinaldo Azambuja (PSDB), André Puccinelli corre o risco de ser condenado por improbidade administrativa, a exemplo de seu amigo do peito, o ex-secretário de Obras, Edson Giroto. Foram denunciados pelo Ministério Público Estadual sob acusação de usarem aviões do empresário João Baird, entre os anos de 2013 e 2014, o em troca de contratos com o governo. Na mesma enrascada está o ex-secretário André Cance (Fazenda).
REPRISE
As eleições de 2018 prometem repetir o pleito municipal de 2016 e fazer uma reformulação nos quadros da política estadual. Escaldada, a população não vê ações de alguns de seus representantes no Legislativo que tragam benefícios reais e, por isso, deve substituí-los. Na Câmara de Vereadores da Capital, por exemplo, foi promovida uma total mudança nos quadros da Casa por conduta equivocada dos parlamentares. É bom lembrar que democracia prega a alternância no poder.
MANCHA
Com o ego inflado após ser guindado ao posto de presidente da Comissão de Reforma da Previdência na Câmara Federal e com tatuagem exposta do correligionário Eduardo Cunha no peito, o deputado Carlos Marun (PMDB-MS) tem errado a mão ao mexer as pedras do jogo em que se meteu. Nem seus colegas da bancada peemedebista no Congresso Nacional têm aprovado suas atitudes. Além disso, deve virar alvo fácil do eleitor se essa mudança não sair do jeito que o povo deseja.
SAÍDAS
As regras eleitorais podem mudar já para a próxima eleição de 2018. Diante da proibição de dinheiro privado nas campanhas, os políticos começam a discutir algumas alternativas para enfrentar as urnas. Uma delas é a votação em lista fechada dos partidos, rejeitada em 2015, mas defendida pelo atual presidente da Câmara. A outra é a aprovação de uma blindagem ao caixa um e uma anistia ao caixa dois. Isso, sem contar a lista da Odebrecht, que pode mudar a geografia política do país.