15/03/2017 08h12
Enquanto o projeto de reforma administrativa conquistou a unanimidade dos deputados em plenário, a PEC do Teto dos Gastos Públicos passou raspando pela CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Redação), num placar apertado de 3 a 2. Desta vez, os opositores Pedro Kemp (PT) e Lídio Lopes (PEN) resolveram endurecer o jogo e votar contra a proposta do governo. Certamente, devem manter suas posições até a votação final, mesmo sabendo que serão voto vencido.
POLVOROSA
Após bloqueio de R$ 2,5 milhões de suas contas, o ex-governador André Puccinelli (PMDB) voou para Brasília dizendo que iria se reunir com lideranças nacionais do partido na Capital Federal. Para analistas, tal encontro deve ter sido para discutir sua situação jurídica depois dessa desagradável surpresa originada de um desembargador do Tribunal Regional Federal. Embora caiba recurso, essa decisão coloca mais um ponto de interrogação na cabeça do já ressabiado eleitor.
DE OLHO
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) deve observar de camarote o desenrolar dos acontecimentos envolvendo possíveis adversários de 2018. Sem alarde, vai tentando equilibrar as finanças do Estado para depois lançar as obras previstas para este ano. Enquanto isso, pretendentes a sua vaga no Parque dos Poderes precisam dar explicações à Justiça sobre inexplicáveis desvios de conduta. O povo também quer saber a verdade.
DEMISSÃO
Pressionado pelo MPE (Ministério Público Estadual), o secretário Raufi Marques (Governo) deixou a prefeitura de Dourados. “Não concordo com o Ministério Público, pois ainda tenho direito a defesa e como fui condenado em segunda instância depois de ser inocentado em primeira instância, posso ser inocentado no meu recurso”, afirmou à imprensa douradense. Ele disse que vai voltar para a iniciativa privada onde está há mais de 10 anos para aguardar o desenrolar do processo.
IMPROBIDADE
Raufi é alvo de ação de improbidade administrativa durante o governo Zeca do PT, segundo se baseou o promotor de Justiça Ricardo Rotunno, titular da 16ª Promotoria de Dourados, para pedir o afastamento do secretário da prefeita Délia Razuk (PR). Segundo ele, a presença de Raufi no cargo violava os princípios da administração pública como um todo e fere texto expresso da Lei Complementar Municipal nº 203/2012, que “disciplina a nomeação para cargos em comissão da Administração Direta ou Indireta do Poder Executivo Municipal”.
