03/04/2017 07h52
O clima não anda nada bem para alguns políticos do Estado. Pendengas com a Justiça podem tirar muitos deles do páreo nas eleições do ano que vem. Os deputados Vander e Zeca, ambos do PT, encabeçam a lista. O primeiro por investigação da Lava Jato. Já o segundo, por condenação do TJ/MS, na chamada ‘farra da publicidade’. Agora é Dagoberto Nogueira (PDT) sendo obrigado a pagar cifra de alguns milhões por propaganda irregular. Sem contar João Grandão, já sentenciado.
DEFESA
Aliás, Dagoberto informou por meio de nota que recorrerá da decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) que determinou uma multa de R$ 5,8 milhões, por uma suposta promoção pessoal quando ele estava no comando da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública) em 2003. A divulgação de um material educativo “e sem qualquer vínculo com o parlamentar”, segundo sua assessoria de imprensa, ensejou esta ação, a qual chamou de “desproporcional e descabida”.
SEM REFERÊNCIA
Ainda segundo a assessoria do deputado brizolista, à frente da Secretaria, Dagoberto “tinha o dever institucional de implementar as políticas de combate da perniciosa combinação de álcool e direção”. O panfleto distribuído não continha nenhuma referência ao então Secretário e não faz sentido vinculá-lo à campanha eleitoral, pois esta foi feita de maneira completamente independente de qualquer instituição pública, informou a assessoria.
ARRANCA RABO
O deputado federal Elizeu Dionízio (PSDB) rechaçou as agressões, verbais e físicas, sofridas de manifestantes que estavam acampados no aeroporto no início desta semana. O fato foi parar na polícia, em BO registrado por ele com pedido de investigação sobre o caso. Indignado, disse que “trabalhador não é vagabundo para ficar em aeroporto. Quem estava lá é vagabundo sindicalista”, esbravejou o parlamentar. O presidente da Fetems, por sua vez, saiu em defesa da galera.
SEM ASAS
A crise ta tão brava a que tem gente vendendo de aviões a bens de estimação na tentativa de sobreviver às agruras do arrocho. Se quem tem tudo isso está a perigo, imaginem o trabalhador ou, melhor ainda, o desempregado, sem ter o que botar na mesa. As promessas são muitas e vêm de quem tem a obrigação de mudar o panorama vivido pelo país, ou seja, do ministro Henrique Meirelles. Claro que para isso ele fala também em reformas, mas que não foram bem recebidas pelo povo.