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sábado, 23 de novembro de 2024

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17/04/2017 07h33

O clima não é dos bons para alguns políticos sul-mato-grossenses com essa onda de delação premiada que tomou conta do país de uns dias para cá, deixando muita gente em polvorosa. Os deputados federais Zeca do PT e Vander Loubet, ambos petistas e parentes, terão de dar explicação sobre dinheiro ilícito supostamente usado em suas campanhas. Estão na extensa lista de personalidades que deverão ser investigados a pedido do relator da Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Edson Fachin.

Surpresa

Em nota, Zeca do PT informou ter ficado surpreso com a citação do seu nome lista de inquéritos abertos. O deputado afirma que nunca recebeu doação da empresa citada e que nunca teve relação alguma, pessoal ou política com o grupo Odebrecht. Lembra que esteve afastado da política desde seu último mandato de governador, que foi encerrado 2006, sendo candidato ao governo novamente em 2010 e em 2012, quando se tornou vereador de Campo Grande, depois sendo eleito deputado federal em 2014.

Cuca fresca

Diante das acusações, Zeca jura na cruz que está com sua consciência tranquila e aguardará a citação oficial do STF. Já Vander, que é sobrinho do líder xiita, informa que vai aguardar a manifestação oficial do STF para se pronunciar acerca da informação de abertura de inquérito, tendo em vista que não teve acesso ao teor das acusações. Alega ainda que todas as contribuições recebidas em campanha eleitoral foram devidamente oficializadas em prestações de contas aprovadas pela Justiça Eleitoral.

Amnésia

Outro que também teria tomado porre com dinheiro sujo foi o ex-senador Delcídio do Amaral (sem partido), que teria usado recursos de caixa dois para irrigar três campanhas em Mato Grosso do Sul, sendo duas para o cargo de senador, em 2006 e 2010, e outra para o governo do Estado, em 2014, quando foi derrotado por Reinaldo Azambuja (PSDB).Como os demais, nega até a morte que não sabe de nada disso, ou seja, amnésia pura.

Voo alto

Presidente regional do PSB, a deputada federal Tereza Cristina começou a operar pensando nas eleições do ano que vem. Além do seu projeto de reeleição, claro, deu início a conversações visando à composição da chapa de candidatos aos cargos proporcionais. A ideia é eleger mais um representante à Câmara, que seria o hoje deputado estadual Beto Pereira e um nome de peso à Assembleia. O diretor-presidente do Detran, Gerson Claro, dizem, é a aposta maior dos socialistas.

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