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quinta-feira, 18 de julho de 2024

Silêncio

08/05/2017 08h32

Continua no maior quieto o desenrolar das operações Coffee Break e Lama Asfáltica, deflagradas com muito alarde à época. Ministério Público e Judiciário se mantêm em silêncio sobre o rumo que darão aos dois casos suspeitos de corrupção. O segundo, dizem, é o maior escândalo da história de Mato Grosso do Sul. Para se ter uma ideia da morosidade, ambos já estão entrando para o terceiro ano sem que ninguém tenha sido julgado até agora. De um dos casos, apenas alguns prende e solta.

Bola da vez

Depois das delações bombásticas da Odebrecht à Lava-Jato, executivos de outras grandes empreiteiras prometem contar o que sabem e colocar muita gente graúda na berlinda. Fala-se, inclusive, que até gente do judiciário pode ser incluída nas futuras conversas de pé de ouvido com o juiz Sérgio Moro. Caso tais informações se confirmem, chegará o dia em que membros do judiciário irão sentar no banco dos réus. Se for para passar o país a limpo, que não fique pedra sobre pedra.

Novo comando

O deputado federal Zeca do PT foi eleito no sábado presidente do diretório regional do Partido dos Trabalhadores em Mato Grosso do Sul e irá substituir o ex-deputado Antonio Carlos Biffi. Como um dos compromissos, vai tentar juntar os cacos para recuperar o prestígio do partido, que, aliás, está muito desgastado. “Tudo isso foi consequência desses ataques, que demonizaram o PT. Porém, o povo brasileiro, os trabalhadores, percebem que tudo isso foi fruto de um processo das elites de dizimar o partido”, queixa-se.

Marcha

Até agora, 53 dos 79 prefeitos do Estado já se inscreveram para participar da XX Marcha à Brasília em Defesa dos Municípios que ocorrerá de 15 a 18 de maio, segundo a Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul). Até a data do movimento municipalista, a entidade acredita em novas adesões. Entre os assuntos em pauta, os debates deste ano serão em torno das reformas previdenciária, trabalhista e tributária.

Mais regras

Vem por aí mudanças que podem reduzir o número de partidos já para as eleições gerais de 2018. A CCJ da Câmara aprovou uma cláusula de desempenho eleitoral e isso impede que partidos que não tenham essa representatividade só possam se unir a federações. A diferença das federações em relação às coligações é que as federações não se encerram no momento da eleição, e precisam manter a mesma formação durante a legislatura, seguindo a posição política do grupo.

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