16/06/2017 07h12
A CGU (Controladoria Geral da União), uma das responsáveis pela investigação da operação Lama Asfáltica, não descarta a possibilidade de também investigar a delação de executivo da JBS na parte que se refere a Mato Grosso do Sul. Por enquanto, o órgão, juntamente com a Receita Federal e Polícia Federal se concentra na apuração dos fatos relacionados a possíveis desvios de verbas com fraudes em licitação de obras cujos recursos são de origem federal. O caso segue em sigilo.
Quem será?
As apostas nas rodinhas políticas têm sido comum para saber quem vai ser o primeiro preso da Operação Lava Jato ou terá de pagar seus pecados usando a constrangedora tornozeleira eletrônica. Ocorre que o silêncio das autoridades que cuidam do caso está deixando muita gente envolvida com as barbas de molho, situação que forçou alguns espertalhões a sumir das agendas públicas em Campo Grande e no interior do Estado.
Ciumento
Não convidem para sentar à mesma mesa os deputados, Lídio Lopes (PEN) e Pedro Kemp (PT). Ambos têm trocado farpas por causa do projeto de autoria do primeiro que tenta colocar ordem nas escolas públicas do Estado. Como a ideia é do procurador Sérgio Harfouche, Lidio quis homenageá-lo nominando como ‘Lei Arfouche’ a proposição apresentada na Assembleia Legislativa. Enciumado, o petista discordou de tudo e, principalmente, do nome dado à lei.
Esperteza
Os gatos correm soltos em área nobre da Capital e quem paga a conta somos todos nós. Não estou me referindo aos felinos domésticos, mas aos ‘gatos’ implantados nos padrões para roubar energia da rede sem passar pelo medidor. Com isso, o prejuízo é rateado e os consumidores têm que pagar a conta. E olha que quem estava furtando energia era gente de posse. Funcionários da empresa e a polícia já detectaram somente nesses 14 dias de junho 3 mil casos.
Sem férias
Presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) afirmou que poderão ser suspensas as férias dos deputados, a partir de 18 de julho, se chegar a Casa denúncia da Procuradoria Geral da República contra Temer (PMDB-SP). Rodrigo Janot deve acusá-lo formalmente por envolvimento em crimes como corrupção passiva e obstrução à Justiça. A denúncia deve se basear em delações e provas entregues por delatores da JBS. Na acusação, deve ser incluído o episódio da entrega de uma mala com R$ 500 mil em espécie para um ex-assessor de Temer.